POSTOS E TÍTULOS
Durante a Grande Convocação na qual o Conselho foi formado, as Tradições concordaram com um sistema depostos e títulos que deveria ser usado em sua hierarquia. Os postos classificam a iluminação relativa de um mago e sua habilidade com determinadas esferas. Adicionalmente, podem ser concedidos títulos por grandes obras, feitos mágicos, idade respeitável ou mesmo como um capricho. Contudo, um mago que não seja capaz de corresponder ao seu título irá perdê-lo rapidamente.
A forma mais comum de receber um título é por meio de aptidão em uma ou mais Esferas. Um mago inexperiente nos caminhos da magia normalmente é considerado um Aprendiz ou Iniciante, independentemente dele receber ou não instrução. Quando ele demonstra um controle maior sobre uma Esfera, ele pode ser elevado ao posto de Discípulo. Com ainda mais domínio, vem o título de Iniciado. O exaltado posto de Mestre é concedido àqueles magos que atingem os maiores graus de controle sobre uma Esfera. Magos que alcançam um refinamento lendário de controle sobre a magia recebem o cobiçado e raro título de Arquimago. Tal reconhecimento só surge com o reconhecimento da responsabilidade concomitante.
Um mago idoso pode ser reconhecido como um Mestre de varias Esferas, mas a maioria destes magos poderosos deixou a Terra depois do engrossamento da Película, fugindo da prisão imposta pelo mundo material. Esses títulos valorizam o poder acima da compreensão e alguns até mesmo dizem que essa hierarquia encoraja a hubris. Um mago pode ansiar pelo domínio de uma Esfera simplesmente em busca de poder, sem se preocupar com a sabedoria que deveria acompanhá-lo.
O Conselho dos Nove elegeu esses termos em 1466 para que servissem como um modo geral de cumprimento. Hoje em dia, contudo, apenas os Coristas e Herméticos remotamente apóiam essa decisão. Outras Tradições preferem seus próprios termos. Os Filhos do Éter usam Estudante, Cientista, Professor, Doutor e Cientista Mestre. Várias Tradições (Oradores dos Sonhos, Verbena e Adeptos da Virtualidade, por exemplo) não possuem nenhuma espécie de hierarquia.
DESAURIDOS
Alguns magos simplesmente ficam loucos em seguida ao Despertar ou em alguns momentos logo depois disso. Embora instabilidade não seja incomum entre os Despertos (dada a incrível mudança de perspectiva, isso é praticamente esperado), alguns raros magos são afligidos por uma loucura tão potente que afeta a própria interação deles com a realidade. O ponto de vista desses desafortunados muda para sempre e eles percebem que o mundo em que eles vivem não é o mesmo mundo em que todos vivem. Essas criaturas são chamadas de Desauridos e podem surgir de qualquer afiliação.
NEFANDI
Poucas palavras são capazes de afetar um mago com tanta intensidade e rapidez quanto o termo Nefandus. Os Decaídos são os servos do Limbo, dos pesadelos e do caos primordial do qual o universo foi cuspido durante a Criação. Individualmente, cada Nefandus serve um lorde ou conceito dessa decadência. Coletivamente, os Nefandi não desejam nada além da completa destruição de toda a realidade. Eles não têm visões de Ascensão, mas de Decadência.
Os Nefandi são odiados, caçados e temidos não apenas por seus desejos malignos, mas também porque eles são o inverso de tudo aquilo que os magos acreditam. Um Nefandus tem um Avatar literalmente às avessas, revertendo para sempre o seu destino e transformando-o em um agente de destruição em vez de criação. Ainda pior, qualquer mago está sujeito a Decair e os Nefandi estão sempre famintos por novos recrutas. Os traidores das Tradições e da Tecnocracia são chamados de barabi e ambos os grupos caçam estes magos com uma ferocidade inigualável, às vezes colocando de lado suas hostilidades para lutar contra os Decaídos. Talvez ainda mais aterrorizante é o fato de que depois da Queda, o Avatar de um Nefandus está para sempre corrompido. Apenas os Oráculos poderiam saber se uma alma tão horrorosamente deformada poderia ser salva.
Nenhum comentário:
Postar um comentário