sábado, 22 de maio de 2010

Sandman - Destino

Destino é um personagem da revista em quadrinhos Sandman, escrita por Neil Gaiman, e criado por Marv Wolfman e Berni Wrightson em Weird Mystery Tales #1.
Destino é o mais velho dos Perpétuos, seres que, segundo a mitologia da revista são mais poderosos que os Deuses. No livro que leva acorrentado ao pulso, está anotado tudo que já aconteceu,acontece e ainda vai acontecer neste universo.
Ele se veste com um manto monástico (ironicamente a roupa que, por estereótipo, esperaria-se que fosse vestida por sua irmã Morte) e é mais alto que os outros perpétuos. Destino não projeta sombra nem deixa marcas de pegadas.
Em seu reino particular - a morada de cada perpétuo é apenas um aspecto dele mesmo (refletindo seu humor, por exemplo) - Destino costuma passear por um jardim, onde, sempre no ponto em que ele se encontra, podem ser vistas várias trilhas por onde ele poderá seguir, mas sempre apenas uma por onde ele veio.

"Não há nem sul, nem leste nem oeste, mas apenas do Norte e além, existe apenas o norte de onde se encontram os mundos, e além dele, onde fica o silêncio, e o Rim é uma massa de rochas que nunca foram usados pelos deuses Quando eles fizeram o Universo, e sentou-se Trogool. Trogool é a coisa que não é nem deus nem animal, que nem gritos, nem respira, só que vira sobre as folhas de um livro grande, preto e branco, preto e branco para sempre até ao fim.
E tudo o que está a ser escrito no livro, como também tudo mais . O que vai girando uma página negra é a noite, e quando vai girando uma página em branco é dia. Porque está escrito que não são deuses - há os deuses. Também há a escrever sobre ti e me até a página onde os nossos nomes não estão escritos mais. Então, como o profeta assisti-lo, Trogool virou uma página - um preto, e à noite tinha acabado, e brilhou dia do Universo. Trogool é a coisa que os homens em muitos países chamado por muitos nomes, é a única coisa que fica por trás dos deuses, cujo livro é o esquema das coisas."


(Lord Dunsany em seu primeiro livro, Os Deuses do Pegana, 1905).

Mintaka, Alnilam e Alnitak

Orion, Oríon, Órion ou Orionte, o caçador Órion, é uma constelação do equador celeste. As estrelas que compõem esta constelação podem ter como elemento do seu nome o genitivo "Orionis".
Órion é uma constelação reconhecida em todo o mundo, por incluir estrelas brilhantes e visíveis de ambos os hemisférios.
A constelação tem a forma de um trapézio formado por quatro estrelas: Betelgeuse (Alfa de Órion) de magnitude aparente 0,50, Rigel (Beta de Órion) de magnitude aparente 0,12, Bellatrix (Gama de Órion) de magnitude aparente 1,64 e Saiph (Kapa de Órion) de magnitude aparente 2.06.[1][2]
É uma constelação fácil de ser enxergada pois, dentre as estrelas que a compõem, destaca-se a presença de três, Mintaka (Delta de Órion) de magnitude aparente 2,23, Alnilam (Epsilon de Órion) de magnitude aparente 1,70 e Alnitak (Zeta de Órion) de magnitude aparente 2,03, popularmente conhecidas como "As Três Marias", que formam o cinturão de Órion e está localizado no cento desta.[1][2]
Nesta constelação também encontra-se uma das raras nebulosas que podem ser vistas a olho nu, a Nebulosa de Órion que é uma região de intensa formação de estrelas.[2]
As constelações vizinhas são Gemini (Gêmeos), Taurus (Touro), Eridanus, Lepus (Lebre) e Monoceros (Unicórnio).

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Sandman e Os Perpétuos

"Com um punhado de areia, eu mostrarei o terror a vocês..."

Assim começa a HQ Sandman, uma revista de história em quadrinhos, sucesso de crítica e público. Foi criada por Neil Gaiman em 1988 para o selo Vertigo da Editora DC Comics. Suas histórias descrevem a vida de Sonho, o governante do Sonhar (o mundo dos sonhos) e sua interação com o universo, os homens e outras criaturas.
Sonho (que também é conhecido como Morpheus, Sandman, Oneiros, Oniromante e Lorde Moldador, entre outros nomes) é o governante do Sonhar. Ele é um Perpétuo - os Perpétuos (the Endless) são manifestações antropomórficas de aspectos comuns a todos os seres vivos: Destino, Morte, Sonho, Destruição, Desejo, Desespero e Delírio. Os 7 perpétuos não são deuses, mas sim entidades além, responsáveis pelo ordenamento da realidade conhecida. Só sua existência mantém coeso o universo físico e todos os seres vivos.

O Homem de Areia (Der Sandmann)

O Homem de areia (Der Sandmann) é um conto do escritor alemão Ernst Theodor Amadeus Hoffmann (Königsberg, 1776 - Berlim, 1822).O manuscrito é datado de 16 de novembro de 1815.

Resumo - No início do conto, o jovem Natanael escreve uma carta para seu amigo, Lotário, irmão de sua noiva Clara, contando sobre uma experiência que acabou de ter: está em seu quarto de estudante e batem à porta; ao abri-la, assusta-se com o homem que vê, que traz uma lembrança da infância, um vendedor de barômetros. Ao ver esse homem, expulsa-o com tal rapidez que o homem praticamente rola pelas escadas. Ele se assusta com seu próprio susto. Ele escreve para Lotário explicando o que ele viu e o assustou. Parte de uma lembrança infantil, e começa a descrever sua casa de infância, uma casa de pai, mãe e filhos, onde tinham como hábito, depois do jantar, ficarem em torno do pai que fumava seu cachimbo, mas, de vez em quando, as crianças eram postas na cama mais cedo pois o Homem da Areia ia chegar. Natanael ouvia os passos pesados de um visitante, com o qual o pai estaria ocupado toda a noite. A babá contara a Natanael que o homem da areia era um homem perverso que chegava quando as crianças não iam para a cama, jogava areia nos olhos delas, fazendo com que saltassem fora, colocava os olhos num saco e os levava para alimentar seus filhos na lua. Para descobrir mais sobre o Homem da areia, Natanael se esconde no escritório de seu pai na noite em que o visitante era esperado. Reconhece o visitante como o advogado Copéllius. De seu esconderijo, ele vê o visitante e o pai no que parece ser um experimento alquímico. Descoberto, Natanael é ameaçado de ter seus olhos arrancados e desmaia. O Homem da Areia volta uma outra vez a sua casa e ocorre uma explosão, que mata o pai de Natanael. Muitos anos depois, Natanael reconhece Copellius no vendedor Copolla. Depois de um período de férias junto a sua noiva, que tenta tranqüilizá-lo, Natanael volta aos estudos e decide comprar um binóculo de Copolla, para que este o deixe em paz. Com o binóculo ele vê Olímpia, por quem se apaixona perdidamente apesar de todos os avisos. Natanael enlouquece ao descobrir que Olímpia é uma boneca, construída por Copolla/Copellius e seu professor de física. É internado num manicômio e parece recuperado, quando tenta jogar a noiva Clara do alto de uma torre, após olhar outra vez pelo binóculo. Se joga da torre pouco depois.