segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Hierarquia Celestial

Alguns Papas da Igreja distinguiram três grupos divididos em três hierarquias, e cada hierarquia em três coros:

• Os Serafins, os Querubins e os Tronos

• As Dominações, as Virtudes e as Potestades

• Os Principados, os Arcanjos e os Anjos

A distinção dos anjos em nove coros, agrupados em três hierarquias diferentes, mesmo que não conste explicitamente na Revelação, é de crença geral.

Essa distinção é feita em relação a Deus, na condução geral do mundo, ou na condução particular dos Estados, das companhias e das pessoas.

Os três coros da primeira hierarquia, glorificam a Deus, como diz a Sagrada Escritura:

"Vi o Senhor sentado sobre um alto e elevado trono... Os Serafins estavam por sobre o trono... clamavam um ao outro e diziam:

Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus dos exércitos (Is. 6, 1-3). "O Senhor reina... está sentado sobre querubins" (Sl. 98, 1).

Os três coros inferiores aos acima enunciados estão relacionados com a conduta geral do universo. E os três últimos Coros dizem respeito a conduta particular dos Países, das instituições e das pessoas.

– Os 9 Coros Angélicos, agrupados em três hierarquias

Serafins — do grego "séraph", abrasar, queimar, consumir. Assistem ante o trono de Deus* e é seu privilégio estar unidos a Deus de maneira mais íntima, nos ardores da caridade.

Querubins — do hebraico "chérub", que São Jerônimo e Santo Agostinho interpretam como "plenitude de sabedoria e ciência". Assistem também ante o trono de Deus, e é seu privilégio ver a verdade de um modo superior a todos os outros Anjos que estão abaixo deles.

Tronos — algumas vezes são chamados "Sedes Dei", (Sejas de Deus). Também assistem ante o trono de Deus, e é sua missão assistir aos Anjos inferiores na proporção necessária.

Dominações — São assim chamados porque dominam sobre todas as ordens angelicais encarregadas de executar a vontade de Deus. Distribuem aos Anjos inferiores suas funções e seus ministérios.

Potestades — ou "condutores da ordem sagrada", executam as grandes ações que tocam no governo universal do mundo e da Igreja, operando para isso prodígios e milagres extraordinários.

Virtudes — cujo nome significa "força", são encarregados de eliminar os obstáculos que se opõem ao cumprimento das ordens de Deus, afastando os anjos maus que assediam as nações para desviá-las de seu fim, e mantendo assim as criaturas e a ordem da Divina Providência.

Principados — Como seu nome indica, estão revestidos de uma autoridade especial: são os que presidem os reinos, as províncias, e as dioceses; são assim denominados pelo motivo de que sua ação é mais extensa e universal.

Arcanjos — São enviados por Deus em missões de maior importância junto aos homens.

Anjos — Os que têm a guarda de cada pessoa em particular, para desviá-la do mal e encaminhá-la ao bem, defendê-la contra seus inimigos visíveis e invisíveis, e conduzi-la ao caminho da salvação. Velam por sua vida espiritual e corporal e, a cada instante, enviam as luzes, forças e graças que necessitam.

(*) "Assistir" ante o trono de Deus tem dois significados: um é quando recebem Suas ordens; quando Lhe oferecem as orações, boa obras e votos dos mortais; quando defendem contra os demônios as causas das pessoas no Tribunal Supremo; quando fixam seu olhar nos raios da luz divina para perceber as delícias inefáveis que constituem sua felicidade. "Neste último sentido, todos os Anjos, sem excetuar nenhum, são "assistentes diante de Deus", porque todos gozam, sem interrupção, da Visão Beatífica, inclusive quando se ocupam do desempenho de alguma missão no governo do mundo. Porém, em outro sentido estrito, a expressão "assistir ante o trono de Deus designa os Anjos da primeira hierarquia, e que não podem ser empregados nos ministérios exteriores" (cfr. Corn. A Lapide, in Tob. XII, 15; apud Mons. Gaume, Tratado del Espíritu Santo, Granada, Imp. Y Lib. Española de D. José Lopez Guevara, 1877, p. 137 ).

Retirado de: http://www.starnews2001.com.br/

Os Sete Arcanjos

Cada Arcanjo rege um dia da semana e uma virtude.

Escolha a vela que simboliza o Arcanjo e unte com óleo.
Acenda a vela ao lado de um copo de água e um incenso, em seguida, após acesa a vela, leia o Salmo 91 de David.

Domingo
Vela laranja, simbolizando o Sol e o Arcanjo Miguel. É o Guardião da Paz, e da harmonia. Traz sabedoria, defende-nos do mal.

Segunda-feira
Vela branca, simbolizando a Lua e o Arcanjo Gabriel. É o Arcanjo da Esperança, da Revelação. É evocado para a vida emocional, para os relacionamentos. Para o psiquismo e intuição.

Terça-feira
Vela vermelha, simbolizando Marte e o arcanjo Samael. É o Arcanjo da Justiça. Para obter coragem e vitalidade.

Quarta-feira
Vela verde, simbolizando o Arcanjo Rafael. É o Arcanjo do Corpo Físico e da Saúde. Evocado para cura.

Quinta-feira
Vela azul, simbolizando Júpiter e o Arcanjo Zadquiel. É o Arcanjo da Misericórdia Divina, pra pedir perdão e perdoar.

Sexta-feira
Vela rosa, simbolizando Vênus e o Arcanjo Anael. É o Arcanjo do Amor Incondicional.

Sábado
Vela violeta, simbolizando Saturno e os Arcanjos Uriel e Metatron. Uriel é o Arcanjo da Transformação, é o Guardião da Mente, evocado também para questões de trabalho. Metraton é o Anjo da Nova Era, o Anjo Libertador.

Como disse Santo Agostinho: “Toda a coisa visível neste Mundo, está sob a responsabilidade de um Anjo. ”

Retirado de: www.magiazen.com.br/

domingo, 20 de dezembro de 2009

Os Sete Spenta Amesha

O número sete possui diversos simbolismos (Sete Pecados Capitais, Sete Virtudes, Sete Cores do Arco-Íris, Sete Maravilhas do Mundo, Sete Continentes, etc.), e esse simbolismo vem de muito longe, da época em que as civilizações engatinhavam...
Se você percebeu, no post anterior, os "sete seres" que são descritos no Zoroastrismo ou Masdeísmo são anjos, sete, para ser mais exata. Vamos saber um pouco mais deles:

Spenta Mainyu (Spenamino, Hormazd) significa “o espírito criativo santamente”, ele é o espírito de Ahura Mazda, ativo no mundo. Tem a autoridade sobre seres humanos. É o deus da vida e luz e bens personificados no mundo e nos povos. Mais tarde, tornou-se identificado com Ormazd, quando Ahura Mazda (nome sinônimo com Ormazd) se tornou conhecido como Zurvan.

Os "anjos" que acompanham Spenta Mainyu são os Amesha Spenta. Cada Amesha Spenta personifica um atributo de Ahura Mazda assim como uma virtude humana.

* Os Amesha Spentas masculinos presidem elementos masculinos: Fogo (Asha Vahishta), Metais (Khshathra Vairya) e Animais (Vohu Manah);
* Os Amesha Spentas femininos presidem elementos femininos: Terra (Spenta Armaiti), Água (Haurvatat) e Vegetação (Ameretat).

Vohu Manah é a “boa mente, inteligência e bom pensamento”, representa a sabedoria de distinção e o pensamento completo exigidos conduzindo uma vida útil. É o gerador de bons pensamentos, de boas palavras e de boas ações. É dado a liberdade a escolher entre bens e o mal, e a responsabilidade colher as conseqüências. É o princípio intelectual e era o primeiro Amesha Spenta criado por Ahura Mazda, e senta-se à sua direita. É o Amesha Spenta dos Animais.

Asha Vahishta significa a “verdade e justiça”, é a divina Lei - ele personifica a retidão, a verdade, a ordem, a justiça e o progresso. É a lei universal da precisão íntegro. Cada Zoroastrista esforça-se para seguir o trajeto de Asha em seu sentido espiritual mais elevado e mais profundo. Asha é a personificação da “maioria da verdade íntegra”. Foi o segundo Amesha Spenta a ser criado e é o Amesha Spenta do Fogo.

O “poder íntegro” de Khshathra Vairya denotam o estabelecimento da paz. É escolhida por povos livres e sábios como sua ordem ideal no espírito e na matéria. É a autoridade divina. É democracia na mente e no corpo, no pensamento, nas palavras e nas ações em cada atividade social. Simboliza o auto-controle para incluir seus desejos e órgãos sensoriais da estimulação por objetos do sentido assim como a boa autoridade que arrumadores na prosperidade e no reino de deus. É o Amesha Spenta do Céu (Ar) e dos Metais.

Spenta Armaiti significa “a serenidade santa, devoção” igualmente significa a tranquilidade, conformidade santa. É paz e prosperidade. É uma deusa da terra e da fertilidade e filha de Ahura Mazda. Era o quarto Amesha Spenta criado. Personifica a devoção santamente e a obediência íntegro, e igualmente a humildade, fé, devoção, devoto, e assim por diante. É Amesha Spenta da Terra.

Haurvatat significa o “a integridade, a saúde e a conclusão”. É o processo de aperfeiçoamento e a conclusão final de nossa evolução material e espiritual. É o Amesha Spenta que preside sobre a Água e é a personificação da perfeição. Guarda as naturezas espirituais e físicas da água, e traz a prosperidade e a saúde.

Ameretat significa “Imortalidade”. Junto com Haurvatat, é o objetivo último e representa a conclusão de nosso desenvolvimento evolucionário e a realização final de nossa vida na terra. É associada com as plantas. Personifica a imortalidade e governa os aspectos físicos e espirituais da vida eterna como são simbolizadas nas plantas.

Você deve estar se perguntando o porquê desse texto...Você já leu sobre Ahura Masda no livro dos Anjos? E sobre os sete Primi?

Zaratustra

Zaratustra ou Zoroastro, foi um profeta persa que nasceu por volta do Século VII a.C. Ele teria nascido nas proximidades do Mar de Aral, e quando nasceu sorriu, ao invés de chorar...Seu pai se chamava Pourushaspa e sua mãe era Dugdav.
Ainda na infância, um sacerdote ordenou ao pai de Zaratustra que ele matasse a criança, pois o riso, segundo ele, era sinal de que os deuses estavam furiosos. Mesmo contrariado, o pai obedeceu as ordens e fez uma fogueira para jogar o menino, mas nada lhe aconteceu...Em seguida, o sacerdote ordenou que a criança fosse colocada na frente de um estouro de boiada. Mas quando os bois chegaram perto do bebê, desviaram. Em seguida, o sacerdote ordenou que a criança fosse colocada na toca de um lobo. Mas o lobo protegeu a criança até sua mãe vir pegá-lo. O sacerdote, envergonhado, mudou de vila...O tempo passou, e Zaratustra cresceu...

Um dia Zaratustra estava meditando às margens de um rio quando um ser estranho lhe apareceu. Ele era indescritível, tal a sua beleza e brilho. Zaratustra perguntou-lhe quem era ele, ao que teve como resposta: "Sou Vohu Mano, a Boa Mente. Vim lhe buscar". E tomou-lhe a mão, e o levou para um lugar muito bonito, onde sete outros seres os esperavam.
A Boa Mente disse-lhe então: "Zaratustra, se você quiser pode encontrar em você mesmo todas as respostas que tanto busca, e também questões mais interessantes ainda. Ahura Mazda, Deus que tudo cria e sustenta, assim escolheu partilhar a sua divindade com os seres que cria. Agora, sabendo disso, você pode anunciar essa mensagem libertadora a todas as pessoas.”

Mas os sacerdotes locais não gostaram dessa novidade, e decidiram que deveriam matar Zaratustra. Com sua boa mente ele entendeu que tinha que sair dali por uns tempos. Chamou seus vinte e dois companheiros e companheiras de primeira hora e fugiram com tudo o que tinham. Eles viajaram durante várias semanas até chegarem a um lugar cujo governante chamava-se Vishtaspa. Zaratustra procurou Vishtaspa e partilhou com ele a sua descoberta.

Mas levou muito tempo, mais de dois anos, para que Zaratustra fizesse com que Vishtaspa não só compreendesse como também aceitasse as suas idéias...

Logo em seguida, a corte real seguiu os passos do rei e, mais tarde, o Masdeísmo chegou a ser a religião oficial da Pérsia. No império dos reis Sassânidas, principalmente no de Ardashir (227 a.C.).

Na doutrina zaratustriana, antes de o mundo existir, reinavam dois espíritos ou princípios antagônicos: os espíritos do Bem (Ahura Mazda, Spenta Mainyu, ou Ormuz) e do Mal (Angra Mainyu ou Arimã).

Divindades menores, gênios e espíritos ajudavam Ormuz a governar o mundo e a combater Arimã e a legião do mal. Entre as divindades auxiliares, como consta no Avesta a mais importante era Mithra, um deus benéfico que exercia funções de juiz das almas. No final do século III d.C, a religião de Mithra fundiu-se com cultos solares de procedência oriental, configurando-se no culto do Sol.

Arimã é representado como uma serpente. Criador de tudo que há de ruim (crime, mentira, dor, secas, trevas, doenças, pecados, entre outros), ele é o espírito hostil, destruidor, que vive no deserto entre sombras eternas.

Ahura Mazda é representado também como o divino Lavrador, o que mostra o enraizamento do culto na civilização agrícola, na qual o cultivo da terra era um dever sagrado. No plano cosmológico, contudo, ele é o criador do universo e da raça humana, com poderes para sustentar e prover todos os seres, na luz e na glória supremas.

A doutrina de Zaratustra é escatológica. De acordo com os seus preceitos, o mundo duraria doze mil anos. No fim de nove mil anos, ocorreria a segunda vinda de Zaratustra como um sinal e uma promessa de redenção final dos bons. Isso seria seguido do nascimento miraculoso do Saoshyant, equivalente ao Messias hebreu, cuja missão seria aperfeiçoar os bons para o fim do mundo, da história humana, enfim, para a vitória do Bem sobre as forças do Mal. A cada mil anos viria um profeta/messias (Saoshyant).
Assim, nos últimos três milênios, três Saoshyant preparariam a completude do grande ano cósmico. É neste sentido que Nietzsche menciona Zaratustra como aquele que compreendeu a História em toda a sua completude. Cada série de desenvolvimento da História seria presidida por um profeta, que teria seu hazar, seu reino de mil anos. O Zaratustra histórico, no entanto, anuncia a chegada do tempo em que surgirá da raça persa o Shah Bahram, o Senhor Prometido, o Salvador do Mundo, o Grande Mensageiro da Paz.

Os gregos enfatizaram, no profeta persa, mais a astrologia e a cosmologia do que o dualismo moral. Para eles, Zoroastro é um ser mítico, um astrólogo, legendário fundador da seita dos magos.

Zaratustra, com a sua mensagem divina, provocou uma verdadeira transformação no modo de pensar da sua civilização, contrariando o tradicional pensamento dos sábios de sua época. Sua mensagem baseava-se nos Gathas, cantos entoados com o objetivo de serem um guia para a humanidade – continham o triplo princípio de boa mente, boas palavras e boas ações.
Zaratustra propõe que o homem encontre o seu lugar no planeta de forma harmoniosa, buscando o equilíbrio com o meio (natural e social), respeitando e protegendo terra, água, ar, fogo e a comunidade.

Os principais mandamentos são: falar a verdade, cumprir com o prometido e não contrair dívidas. O homem deve tratar o outro da mesma forma que deseja ser tratado. Por isso, a regra de ouro do Masdeísmo é: "Age como gostarias que agissem contigo".

Como já mencionado, a base da doutrina de Zaratustra é o dualismo Bem-Mal. O cerne da religião consiste em evitar o mal por intermédio de uma distinção rigorosa entre Bem e Mal. Além disso, é necessário cultivar a sabedoria e a virtude, por meio de sete ideais, personificados em sete espíritos, os Imortais Sagrados:
1) O próprio Ahura Mazda, concebido como criador e espírito santo;
2) Vohu Mano, o Espírito do Bem;
3) Asa-Vahista, que simboliza a Retidão Suprema;
4) Khsathra Varya, o Espírito do Governo Ideal;
5) Spenta Armaiti, a Piedade Sagrada;
6) Haurvatãt, a Perfeição;
7) Ameretãt, a Imortalidade.

Estes deuses enfrentam constantemente as forças do Mal, os maus pensamentos, a mentira, a rebelião, a doença e a morte. O príncipe destas forças é Angra Mainyu, o Espírito Hostil, também conhecido como Arimã.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Os Quatro Elementos I


Existem quatro elementos ... dos quais todos os corpos inferiores são compostos; não empilhados uns por cima dos outros, mas por transmutação e união; e quando são destruídos, dividem-se em elementos. Pois não existem elementos puros, mas sim mais ou menos misturados, e susceptíveis de serem transformados uns nos outros... É esta a origem e fundamento de todos os corpos, naturezas, virtudes e trabalhos maravilhosos; e aquele que conhecer estas qualidades dos elementos, e as suas misturas, produzirá coisas maravilhosas e espantosas e será perfeito na arte da magia.
Cornelius Agrippa


Os elementos têm sido abordados por mim de forma a compreender as energias que invoco para o meu círculo mágico e os objectos ritualistas que utilizo em magia como catalisadores para atingir os meus objectivos, mas hoje quero ir mais longe. Sendo que estes quatro elementos são constituintes de toda a realidade física também o ser humano os tem. Para melhor me conhecer, e por extensão conhecer o exterior, proponho para esta semana que se inicia, meditar sobre os quatro elementos existentes em mim, quais estão mais predominantes e quais estão em falta, ou desequilibrados.
A informação retirada dos livros não me parece ser suficiente, é preciso transformá-la em conhecimento, é preciso levantar o véu dos mistérios que separa a minha consciência física da universal. Para atingir este objectivo deverei mergulhar no Reino dos Elementais e entrar em contacto com eles, em meditação ou simplesmente caminhando na serra, no mar, no jardim, num monte.
Esta Vontade surge depois de ter realizado o Ritual do Solstício de Verão, onde os Elementos são invocados através da respectiva Oração e que me proporcionaram algo maravilhoso. Porém, uma das regras de qualquer iniciado, e que para mim faz sentido, é não divulgar a informação que nos é transmitida durante os Trabalhos da Arte. Assim, pretendo apenas tentar mostrar que a realização de um Ritual é também entrar em contacto com os Mestres Antigos e com o conhecimento milenar que nos rodeia em forma de energia, acessível para quem a quiser obter, bastando desejá-la sem a querer possuir. Deixo-vos com um trecho do ritual que poderão encontrar completo no livro de José Medeiros Rituais Antigos para um Mundo Novo - Manual de Magia:
Sou uma pedra do Grande Templo, sem tamanho nem idade, onde a Energia Primordial, nas suas duas polaridades, se manifesta. Sou uma servidora da Grande Mãe e do Grande Pai. Que as Energias e as Entidades dos Planos Intermédios sejam minhas testemunhas.

Fonte: http://grimoiredomago.blogspot.com/

sábado, 12 de dezembro de 2009

Ervas, Chás, Banhos & Incensos

Hoje, vamos falar um pouco sobre ervas, lembrando que a Verbena é uma delas...

"Vivemos muito preocupados com a higiene pessoal, com o não ter maus odores e manter uma aparência minimamente cuidada, mas muitas vezes esquecemo-nos que o nosso interior também precisa ser limpo. Há coisas que fazemos, dizemos, pensamos, ouvimos, vemos, sentimos no dia a dia que nos deixam com más sensações, como se algo tivesse penetrado a nossa Essência Interior, como se algo tivesse contaminado o nosso Diamante. Essas coisas deixam energias dentro de nós que se tivermos cuidado e as limparmos logo não nos prejudicam, mas que se não estivermos atentos e não ligarmos poderão acabar por nos prejudicar.Por isso, e para que nada nem ninguém nos afaste do nosso Caminho Interior, existem algumas ervas mágicas que nos poderão ajudar na limpeza ou na recarga das Energias. As ervas têm propriedades especiais que ressoam na nossa mente como a chama da essência que estamos precisando. Essas ervas podem ser bebidas como chás, mas também podem servir para se colocar num banho e enquanto relaxamos ouvindo uma música e cheirando um incenso, o nosso corpo vai absorvendo as qualidades das plantas e fazendo o seu trabalho. Fica aqui então um exemplo de uma erva para determinada função:

Purificar e limpar as energias negativas a Arruda e o Alecrim são sem sombras de dúvida os melhores, os mais fortes.

Para dar tranquilidade nada melhor do que a Camomila.

Se quiser saúde ou estimular a capacidade de adivinhação utilizo a Cânfora.

O Funcho é óptimo para protecção.

O Gengibre desperta o Amor e a Paixão.

Para desenvolver aptidões para chegar ao conhecimento a Hera é a mais indicada.

Se quiser Força e Poder utilizo o Hipericão.

O Loureiro utilizo para receber inspiração.

O Manjericão é ideal para exorcismos.

A Oliveira é utilizada para atingir paz e perdão.

Se pretender estimular a minha capacidade de clarividência utilizo o Rosmaninho ou a Roseira Brava.

A Tília ajuda-me a adquirir paciência e Justiça.

Por último, e a que mais utilizo, a Verbena ajuda-me a despertar para o Amor e enche o meu chakra Verde como mais nenhuma erva o faz.
Estas são as ervas que utilizo e que funcionam, se alguém desse lado tiver outras sugestões aceito-as pois estou sempre pronta para experimentar coisas novas.

Retirado de http://grimoiredomago.blogspot.com/, em 2008

Você pode ter em casa, num pequeno canteiro ou vaso, sete ervas que não exigem muito cuidado e podem funcionar como aliadas.

Arruda (folha) - As benzedeiras dizem que seu aroma espanta o mau-olhado. É a erva do arrependimento, pois estimula a consciência dos proprios erros. Não é planta comestivel.

Coentro (semente) - Bom para sistema digestivo. Indicado para tratamento de sarampo incubado.

Erva-doce (semente) - É digestiva. Lavar o rosto com seu chá tonifica a pele e combate as rugas.

Hortelã (folha) - Acalma, controla atitudes precipitadas e harmoniza o ambiente. Melhora a visão e clareia as ideias.

Malva (flor) - Suavisa o caráter, deixa a mulher feminina e o homen mais sensivel.

Mirra (resina) - Como incenso, neutraliza a negatividade dos ambientes. Não é comestivel.

Tomilho (folha) - Afasta a melancolia. Proporciona maior vigor fisico e ajuda a ter lucidez para tomar decisões consideradas dificeis.

Retirado de http://www.dicasfemininas.net/

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Deusa Inanna

Inanna era a deusa (dingir) do amor, do erotismo, da fecundidade e da fertilidade, entre os antigos Sumérios, sendo associada ao planeta Vênus. Era especialmente cultuada em Ur, mas era alvo de culto em todas as cidades sumérias.
Surge em praticamente todos os mitos, sobretudo pelo seu caráter de deusa do amor (embora seja sempre referida como a virgem Inanna); por exemplo, como a deusa se tivesse apaixonado pelo jovem Dumuzi, tendo este morrido, a deusa desceu aos Infernos para o resgatar dos mortos, para que este pudesse dar vida à humanidade, agora transformado em deus da agricultura e da vegetação.
É cognata das deusas semitas da Mesopotâmia (Ishtar) e de Canaã (Asterote e Anat), tanto em termos de mitologia como de significado.
O dia 2 de Janeiro é tradicionalmente consagrado a esta deusa.

Aarde: Cenário dos Elementais

E assim Geboren, o Deus Menino, criou Aarde: primeiramente, ele produziu uma "massa com Terra e Água, selando-a com Fogo e soprando-lhe Ar, como a Mulher-Deusa tinha feito, para criá-lo....Mas sua criação era gigantesca, pois ali ele pretendia honrar sua "mãe", criando os Quatro Reinos...
O primeiro Reino, o Reino da Terra, ocupou a metade de Aarde, e Geboren selecionou uma parcela para ele...Era um deserto interminável, milhares e milhares de quilômetros de calor e areia, que iam se tornando um oásis, pouco a pouco...No centro desse "continente de areia", foi criada uma montanha gigantesca, onde havia água em abundância, árvores de todos os tipos e animais de todas as espécies...Ali, pensou o Deus-Menino, viverá o Povo da Terra...
Em seguida, Geboren planejou o Reino da Água, que passou a cobrir a outra metade de Aarde. No fundo desse "mar continental", ele encheu de corais e plantas aquáticas, peixes de todos os tipos e cores e verdadeiros abismos subaquáticos. Ali viveria o Povo da Água...
O terceiro Reino seria o Reino do Fogo. Esse Reino seria o mais inacessível, pois ficaria nas mais profundas cavernas e abismos de Aarde. Entre rios de lava e calores insuportáveis para outros povos, viveria o Povo do Fogo...
E o último Reino a ser criado, foi o Reino do Ar. No alto da grande montanha, o frio era cada vez maior, poucos seres vivos se arriscavam ali, e a neve era uma constante. Ali, pensou Geboren, viveria o Povo do Ar: nas alturas de Aarde...

E foi assim que Geboren criou o cenário para os Elementais viverem....Levou milhares de anos fazendo tudo, mas ele não se preocupava com tempo, pois isso era relativo, para ele....
Agora, estava tudo pronto para que começassem a surgir os quatro povos...

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Deusa Ishtar

Ishtar é a deusa dos acádios, herança dos antecessores sumérios, cognata da deusa Asterote dos filisteus, de Isis dos egípcios, Inanna dos sumérios e da Astarte dos gregos. Mais tarde esta deusa foi assumida também na Mitologia Nórdica como Easter - a Deusa da Fertilidade e da Primavera.
É irmã gêmea de Shamash e filha do importante deus Lua - Sin, sendo representada pelo planeta Vênus.
Considerados uma das maravilhas do mundo, os Portões de Ishtar, na Babilônia, foram transportados para um museu na Europa - Museu de Berlim. Uma réplica encontra-se no Iraque.

A Tríade e Os Quatro Reinos

Quando Caravaggio pintou a "Madonna dei Palafrenieri", no século XVII, não imaginava que pintava uma alegoria da Tríade, os três deuses dos Elementais...
A Tríade é formada por Geboren (o Menino), Levende (a Mulher-Deusa) e Matrijs (a Anciã). A cobra é Slang, o Mal de Tudo, que promove as desavenças e os desacordos...
Segundo a lenda mais aceita, primeiro surgiu Matrijs, a Anciã. Ela nasceu ao contrário, isto é, nasceu idosa, e sempre prestes a morrer. Ela é a Senhora dos Finais, e Governante da Terra dos Espíritos Descarnados, daqueles que se soltaram de seus corpos...
Matrijs criou Levende, a Mulher-Deusa, a partir do barro misturado com luz de estrelas...Soprou a mistura e fez surgir Levende...
No início, Levende vivia feliz, mas com o passar do tempo, sentiu que ainda lhe faltava algo, alguém que a sucedesse, já que Matrijs a precedia...E foi assim que, da água misturada com a terra, ela produziu uma "massa", depois aqueceu-a no fogo, e soprou-lhe ar...Assim nasceu Geboren, o Menino...
Geboren já nasceu sábio e destemido, e aprendeu a unir e desunir todos os quatro elementos de que era formado...Assim, decidiu criar um lugar onde pudesse organizar os Reinos: do Ar, da Água, do Fogo e da Terra...
Esse lugar foi chamado de Aarde. Ali, Geboren criou os Quatro Reinos...Mas, quando estava acabando sua obra, quase foi atacado por Slang, que tentou pegá-lo de surpresa. Quem o ajudou foram Levende e Matrijs, que pisaram em Slang, que fugiu.
Depois, Levende deu às criaturas de Geboren o dom das emoções, e Matrijs definiu que todos teriam um fim, um dia, pois achava que a finitude era mais bela que a imortalidade...