Grigoriy Yefimovich Rasputin nasceu dia 23 de janeiro de 1864 em Tobolsk e foi assassinado no dia 16 de dezembro de 1916 aos 52 anos em Petrogrado, atual São Petersburgo. Foi uma figura influente no final do período czarista da Rússia.
Por volta de 1905, a sua já conhecida reputação de místico introduziu-o no círculo restrito da Corte imperial russa, onde diz-se que Rasputin chegou mesmo a salvar Alexei Romanov, o filho do czar, de hemofilia.
Perante este acontecimento, a czarina Alexandra Fedorovna dedicou-lhe uma atenção cega e uma confiança desmedida, denominando-o mesmo de "mensageiro de Deus". Com esta proteção, Rasputin tornou a influenciar ocultamente a Corte e principalmente a família imperial russa, colocando homens como ele no topo da hierarquia da poderosa Igreja Nacional Russa.
Todavia, o seu comportamento dissoluto, licencioso e devasso (supostas orgias e envolvimento com mulheres da alta sociedade) justificaram denúncias por parte de políticos atentos à sua trajetória poluta, entre os quais se destacou Stolypine e Kokovtsov. O Czar Nicolau II afastou então Rasputin, mas a czarina Alexandra manteve a sua confiança absoluta no decadente monge.
A Primeira Guerra Mundial trouxe novos contornos à atuação de Rasputin, já odiado pelo povo, que o acusava de espionagem a serviço da Alemanha. Ele escapou a várias tentativas de aniquilamento, mas acabou por ser vítima de uma trama de aristocratas da grande estirpe russa, entre os quais Yussupov.
Rasputin também é conhecido pela sua suposta e curiosa morte, primeiro ele foi envenenado num jantar, porém sua úlcera crônica fê-lo expelir todo o veneno, posteriormente foi fuzilado levando um total de onze tiros, tendo no entanto sobrevivido; foi castrado e continuou vivo, somente quando foi agredido e atirado inconsciente no Rio Neva ele morreu, não pelos hematomas, nem afogado, mas de frio.
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