Após a saída dos romanos da Britania, formaram-se Sete Reinos na Ilha: Sussex, Wessex, Essex, Kent, Mércia, Anglia Oriental e Nortúmbria. A eles, damos o nome de Heptarquia. Eles duraram do ano 500 até o ano 850 d.C. (observe o mapa).
Sussex: começou como um Reino, mas provavelmente foi anexado à Mércia, como Ducado. Em 825 foi dominado por Egberto de Wessex (770/839);
Wessex: surgiu juntamente com os demais Reinos, mas em 825 dominou a Mércia e Sussex, e Egberto de Wessex passou a ser o primeiro Rei de uma Inglaterra quase unificada;
Essex: um dos sete que compunham a chamada Heptarquia anglo-saxã da Inglaterra, foi fundado em torno de 500 d.C. e incluía o território dos atuais condados ingleses de Essex, Hertfordshire e Middlesex. O seu nome provém dos saxões orientais (East Saxons, daí "Essex");
Kent: foi um Estado dos jutos no sudeste da Inglaterra, um dos sete reinos tradicionais da chamada Heptarquia anglo-saxã.
As origens do reino são completamente obscuras, já que, devido a sua posição geográfica, recebeu algumas das primeiras ondas de invasões germânicas - um período histórico do qual sobreviveram poucos registros. O nome Kent, anterior aos invasores jutos, advém da tribo celta dos cantiaci, que habitava a área.
Mércia: a evolução da Mércia a partir das invasões anglo-saxãs é mais obscura do que a da Nortúmbria, de Kent e mesmo de Wessex. Conforme pesquisas arqueológicas, os anglos instalaram-se nas terras ao norte do rio Tâmisa em torno do século VI. O termo "Mércia" (Mercia em inglês) vem do inglês antigo e significa "gente da marca" ("marca" na acepção de fronteira, divisa).
Ânglia Oriental: a Ânglia Oriental (East Anglia em inglês) era um reino estabelecido pelos anglos na região hoje pertencente aos condados de Norfolk e Suffolk, na Inglaterra. Integrava a chamada Heptarquia anglo-saxã. Surgiu a partir da união do North Folk com o South Folk ("povo do norte" e "povo do sul", em inglês).
Nortúmbria: a Nortúmbria (Northumbria em inglês) era um reino anglo formado na Grã-Bretanha no início do século VII; é também o nome de um condado, bem menor em território, que sucedeu ao reino. O termo provém do limite meridional do reino, o rio Humber ("north of Humber", norte do Humber). Foi um dos sete reinos da Heptarquia anglo-saxã que deu origem à Inglaterra.
quarta-feira, 21 de julho de 2010
O Fim do Domínio Romano na Britania
O Imperador Septímio Severo (146 a 211) foi um dos que tentou conter as rebeliões na Britânia. Sua solução foi a de dividir a região em dois territórios: Britânia Superior (Upper Britain) e Britânia Inferior (Lower Britain). Sua solução fez com que a paz durasse cerca de um século...
Mais tarde, foi a vez do Imperador Constâncio Cloro (250 a 306) tomar providências, desta vez dividindo a Britânia em quatro partes:
1) Maxima Caesariensis (sediada em Londres);
2) Britannia Prima;
3) Flavia Caesariensis;
4) Britannia Secunda.
Mas, enquanto as rebeliões internas eram contidas, as invasões externas se mantinham: no século IV, a Britannia foi invadida por saxões e irlandeses. Muitas fortalezas foram construídas ao longo da costa, a fim de impedir essas invasões.
Esses problemas fizeram com que, aos poucos, as tropas romanas fossem saindo da Ilha e, em 409 d.C., os bretões finalmente expulsaram os romanos de seu território. Uma nova era se descortinava...
Anglos: os anglos são uma palavra inglesa moderna usada para se referir ao povo germano cujo nome deriva-se da antiga região cultural de Ânglia, um distrito localizado em Schleswig-Holstein, Alemanha. Os anglos foram um dos maiores grupos a fixar-se na Bretanha no período pós romano, fundando diversos reinos da Inglaterra Anglo-Saxõnica e instalando-se na Ânglia Oriental, Mércia e na Nortúmbria no século V d.c e seu nome é raiz do nome "Inglaterra".
Saxões: os saxões eram um povo germânico que vivia no território que é hoje o noroeste da Alemanha e o leste da Holanda. Foram mencionados pela primeira vez pelo geógrafo grego Ptolomeu que os localizou no sul da Jutlândia e no atual Schleswig-Holstein, de onde aparentemente se expandiram para sul e para oeste.
Anglo-saxões: é a denominação dada à fusão dos povos germânicos anglos, saxões e jutos que se fixaram no norte e centro da Inglaterra no século V (país que ficou a dever o seu nome a este povo).
Em relação aos saxões, podemos dizer que eram um antigo povo da Germânia, habitantes da região próxima da foz do rio Álbis (atual Elba) e correspondente à atual região de Holstein na Alemanha. O indivíduo desse povo é o saxônico, saxônio ou saxão.
Mais tarde, foi a vez do Imperador Constâncio Cloro (250 a 306) tomar providências, desta vez dividindo a Britânia em quatro partes:
1) Maxima Caesariensis (sediada em Londres);
2) Britannia Prima;
3) Flavia Caesariensis;
4) Britannia Secunda.
Mas, enquanto as rebeliões internas eram contidas, as invasões externas se mantinham: no século IV, a Britannia foi invadida por saxões e irlandeses. Muitas fortalezas foram construídas ao longo da costa, a fim de impedir essas invasões.
Esses problemas fizeram com que, aos poucos, as tropas romanas fossem saindo da Ilha e, em 409 d.C., os bretões finalmente expulsaram os romanos de seu território. Uma nova era se descortinava...
Anglos: os anglos são uma palavra inglesa moderna usada para se referir ao povo germano cujo nome deriva-se da antiga região cultural de Ânglia, um distrito localizado em Schleswig-Holstein, Alemanha. Os anglos foram um dos maiores grupos a fixar-se na Bretanha no período pós romano, fundando diversos reinos da Inglaterra Anglo-Saxõnica e instalando-se na Ânglia Oriental, Mércia e na Nortúmbria no século V d.c e seu nome é raiz do nome "Inglaterra".
Saxões: os saxões eram um povo germânico que vivia no território que é hoje o noroeste da Alemanha e o leste da Holanda. Foram mencionados pela primeira vez pelo geógrafo grego Ptolomeu que os localizou no sul da Jutlândia e no atual Schleswig-Holstein, de onde aparentemente se expandiram para sul e para oeste.
Anglo-saxões: é a denominação dada à fusão dos povos germânicos anglos, saxões e jutos que se fixaram no norte e centro da Inglaterra no século V (país que ficou a dever o seu nome a este povo).
Em relação aos saxões, podemos dizer que eram um antigo povo da Germânia, habitantes da região próxima da foz do rio Álbis (atual Elba) e correspondente à atual região de Holstein na Alemanha. O indivíduo desse povo é o saxônico, saxônio ou saxão.
terça-feira, 20 de julho de 2010
O Rei Artur
Rei Artur (em inglês King Arthur) é uma figura lendária britânica que, de acordo com histórias medievais e romances, teria comandado a defesa contra os invasores saxões chegados à Grã-Bretanha no início do século VI. Os detalhes da história de Artur são compostos principalmente pelo folclore e pela literatura, e sua existência histórica é debatida e contestada por historiadores modernos. A escassez de antecedentes históricos de Artur é retratada por diversas fontes.
O lendário Artur cresce como uma figura de interesse internacional em grande parte pela popularidade do livro de Geoffrey de Monmouth, Historia Regum Britanniae (História dos Reis Britânicos). Porém, alguns contos de Gales e da Bretanha e poemas relativos a história do Rei Artur foram feitos antes deste livro; nestas obras Artur aparece como um grande guerreiro que defende a Grã Bretanha dos homens e inimigos sobrenaturais ou como uma figura fascinante do folclore, às vezes associada com o Outro Mundo, Annwn. Quanto o livro de Geoffrey de Monmouth, foi adaptado dessas obras do que inventado por ele mesmo,porque ele é desconhecido. Embora os temas, acontecimentos e personagens da lenda de Artur variem de texto pra texto e não exista uma versão totalmente comprovada, a versão de Geoffrey sobre os eventos é frequentemente usada como ponto inicial das histórias posteriores. Geoffrey descrevia Artur como um rei britânico que venceu os saxões e estabeleceu um império composto pela Grã-Bretanha, Irlanda, Islândia e Noruega. Na realidade, muitos elementos e acontecimentos que agora fazem parte da história de Artur apareceram no livro de Geoffrey, incluindo Uther Pendragon, pai de Arthur, o mago Merlim, a espada Excalibur, o nascimento de Artur em Tintagel, sua batalha final em Camlann contra Mordred em Camelot e o fim de Avalon.
Chrétien de Troyes, escritor francês do século XII que adicionou Lancelot e o Santo Graal à história, iniciou o gênero de romance arturiano que se tornou uma importante vertente da literatura medieval. Nestas histórias francesas, a narrativa foca frequentemente em troca do Rei Artur para outros personagens, como os Cavaleiros da Távola Redonda. A literatura arturiana teve sucesso durante a Idade Média, mas diminuiu nos séculos que se seguiram até ter um ressurgimento significativo no século XIX. No século XXI, as lendas continuam vivas, tanto na literatura como em adaptações para teatro, cinema, televisão, revista em quadrinhos e outras mídias.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Rei_Arthur
O lendário Artur cresce como uma figura de interesse internacional em grande parte pela popularidade do livro de Geoffrey de Monmouth, Historia Regum Britanniae (História dos Reis Britânicos). Porém, alguns contos de Gales e da Bretanha e poemas relativos a história do Rei Artur foram feitos antes deste livro; nestas obras Artur aparece como um grande guerreiro que defende a Grã Bretanha dos homens e inimigos sobrenaturais ou como uma figura fascinante do folclore, às vezes associada com o Outro Mundo, Annwn. Quanto o livro de Geoffrey de Monmouth, foi adaptado dessas obras do que inventado por ele mesmo,porque ele é desconhecido. Embora os temas, acontecimentos e personagens da lenda de Artur variem de texto pra texto e não exista uma versão totalmente comprovada, a versão de Geoffrey sobre os eventos é frequentemente usada como ponto inicial das histórias posteriores. Geoffrey descrevia Artur como um rei britânico que venceu os saxões e estabeleceu um império composto pela Grã-Bretanha, Irlanda, Islândia e Noruega. Na realidade, muitos elementos e acontecimentos que agora fazem parte da história de Artur apareceram no livro de Geoffrey, incluindo Uther Pendragon, pai de Arthur, o mago Merlim, a espada Excalibur, o nascimento de Artur em Tintagel, sua batalha final em Camlann contra Mordred em Camelot e o fim de Avalon.
Chrétien de Troyes, escritor francês do século XII que adicionou Lancelot e o Santo Graal à história, iniciou o gênero de romance arturiano que se tornou uma importante vertente da literatura medieval. Nestas histórias francesas, a narrativa foca frequentemente em troca do Rei Artur para outros personagens, como os Cavaleiros da Távola Redonda. A literatura arturiana teve sucesso durante a Idade Média, mas diminuiu nos séculos que se seguiram até ter um ressurgimento significativo no século XIX. No século XXI, as lendas continuam vivas, tanto na literatura como em adaptações para teatro, cinema, televisão, revista em quadrinhos e outras mídias.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Rei_Arthur
A Britânia Romana
Há muito tempo atrás, a atual Grã-Bretanha pertencia ao Império Romano. Gregos e cartagineses já conheciam os bretões, e até chamavam aquelas ilhas de "Cassiteritas" ("Ìlhas de estanho"), devido ao comércio daquele metal. No século IV a.C., chegaram os celtas, que "dividiram" a região com os bretões.
Mas foram os romanos que conquistaram as ilhas: em 55 e em 54 a.C., Júlio César (100 a 44 a.C.) andou pela região, e derrotou o Rei Cassivelauno, dos bretões. Quase um século depois, o Imperador Cláudio (10 a.C./54 d.C.). Isso ocorreu em 43 d.C. e o Imperador ficou tão animado com a conquista, que chamou de Britânico (41 a 55 d.C.) seu filho.
Mas Cláudio morreu, sem terminar a conquista. Seu sucessor, o Imperador Nero (37 a 68 d.C.), deu continuidade a ela. Foi nessa época que os romanos enfrentaram a Rainha celta Boadicéia, uma lenda até os dias atuais. Londinium (atual Londres) foi destruída nessas batalhas. Entre setenta e oitenta mil pessoas foram mortas nessas batalhas, mas finalmente a Britânia passou a ser romana.
Em 78 d.C., já no Governo do Imperador Vespasiano (9 a 79 d.C.), os romanos chegaram a Gales e à Escócia.
Mas os romanos não ocuparam a Ilha toda. A partir de 120 d.C, o Imperador Adriano (76 a 138 d.C.) ordenou que fosse construída uma muralha, separando as terras romanas daquelas que não foram dominadas. A Muralha de Adriano marcou o extremo Norte do Império Romano, e ainda pode ser vista hoje em dia (ruínas).
Bretões: a Historia Brittonum faz parte de um conjunto de fontes latinas sobre os bretões no período da Alta Idade Média. Antes dela foram escritas The Excidio et Conquestu Brittaniae (540) e Historia Eclesiastica Gentis Anglorum (731), de Beda. A principal importância dessa obra é a de ser a primeira delas a apresentar a figura do mítico Artur, visto no relato como um guerreiro invencível. A existência de Artur não é atestada pela historiografia. Se viveu teria sido um chefe bretão vencedor de doze batalhas contra os saxões no século VI, conforme nos apresenta Nennius.
Fontes:
1 - http://pt.wikipedia.org/wiki/Brit%C3%A2nia_(prov%C3%ADncia_romana)
2 - http://www.anpuhes.hpg.ig.com.br/ensaio2.htm
Mas foram os romanos que conquistaram as ilhas: em 55 e em 54 a.C., Júlio César (100 a 44 a.C.) andou pela região, e derrotou o Rei Cassivelauno, dos bretões. Quase um século depois, o Imperador Cláudio (10 a.C./54 d.C.). Isso ocorreu em 43 d.C. e o Imperador ficou tão animado com a conquista, que chamou de Britânico (41 a 55 d.C.) seu filho.
Mas Cláudio morreu, sem terminar a conquista. Seu sucessor, o Imperador Nero (37 a 68 d.C.), deu continuidade a ela. Foi nessa época que os romanos enfrentaram a Rainha celta Boadicéia, uma lenda até os dias atuais. Londinium (atual Londres) foi destruída nessas batalhas. Entre setenta e oitenta mil pessoas foram mortas nessas batalhas, mas finalmente a Britânia passou a ser romana.
Em 78 d.C., já no Governo do Imperador Vespasiano (9 a 79 d.C.), os romanos chegaram a Gales e à Escócia.
Mas os romanos não ocuparam a Ilha toda. A partir de 120 d.C, o Imperador Adriano (76 a 138 d.C.) ordenou que fosse construída uma muralha, separando as terras romanas daquelas que não foram dominadas. A Muralha de Adriano marcou o extremo Norte do Império Romano, e ainda pode ser vista hoje em dia (ruínas).
Bretões: a Historia Brittonum faz parte de um conjunto de fontes latinas sobre os bretões no período da Alta Idade Média. Antes dela foram escritas The Excidio et Conquestu Brittaniae (540) e Historia Eclesiastica Gentis Anglorum (731), de Beda. A principal importância dessa obra é a de ser a primeira delas a apresentar a figura do mítico Artur, visto no relato como um guerreiro invencível. A existência de Artur não é atestada pela historiografia. Se viveu teria sido um chefe bretão vencedor de doze batalhas contra os saxões no século VI, conforme nos apresenta Nennius.
Fontes:
1 - http://pt.wikipedia.org/wiki/Brit%C3%A2nia_(prov%C3%ADncia_romana)
2 - http://www.anpuhes.hpg.ig.com.br/ensaio2.htm
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