quarta-feira, 5 de maio de 2010

O Homem de Areia (Der Sandmann)

O Homem de areia (Der Sandmann) é um conto do escritor alemão Ernst Theodor Amadeus Hoffmann (Königsberg, 1776 - Berlim, 1822).O manuscrito é datado de 16 de novembro de 1815.

Resumo - No início do conto, o jovem Natanael escreve uma carta para seu amigo, Lotário, irmão de sua noiva Clara, contando sobre uma experiência que acabou de ter: está em seu quarto de estudante e batem à porta; ao abri-la, assusta-se com o homem que vê, que traz uma lembrança da infância, um vendedor de barômetros. Ao ver esse homem, expulsa-o com tal rapidez que o homem praticamente rola pelas escadas. Ele se assusta com seu próprio susto. Ele escreve para Lotário explicando o que ele viu e o assustou. Parte de uma lembrança infantil, e começa a descrever sua casa de infância, uma casa de pai, mãe e filhos, onde tinham como hábito, depois do jantar, ficarem em torno do pai que fumava seu cachimbo, mas, de vez em quando, as crianças eram postas na cama mais cedo pois o Homem da Areia ia chegar. Natanael ouvia os passos pesados de um visitante, com o qual o pai estaria ocupado toda a noite. A babá contara a Natanael que o homem da areia era um homem perverso que chegava quando as crianças não iam para a cama, jogava areia nos olhos delas, fazendo com que saltassem fora, colocava os olhos num saco e os levava para alimentar seus filhos na lua. Para descobrir mais sobre o Homem da areia, Natanael se esconde no escritório de seu pai na noite em que o visitante era esperado. Reconhece o visitante como o advogado Copéllius. De seu esconderijo, ele vê o visitante e o pai no que parece ser um experimento alquímico. Descoberto, Natanael é ameaçado de ter seus olhos arrancados e desmaia. O Homem da Areia volta uma outra vez a sua casa e ocorre uma explosão, que mata o pai de Natanael. Muitos anos depois, Natanael reconhece Copellius no vendedor Copolla. Depois de um período de férias junto a sua noiva, que tenta tranqüilizá-lo, Natanael volta aos estudos e decide comprar um binóculo de Copolla, para que este o deixe em paz. Com o binóculo ele vê Olímpia, por quem se apaixona perdidamente apesar de todos os avisos. Natanael enlouquece ao descobrir que Olímpia é uma boneca, construída por Copolla/Copellius e seu professor de física. É internado num manicômio e parece recuperado, quando tenta jogar a noiva Clara do alto de uma torre, após olhar outra vez pelo binóculo. Se joga da torre pouco depois.

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