sábado, 28 de fevereiro de 2009

Prólogo - Magos em JS


Eles dizem que a magia está morta. É uma ficção conveniente, a magia - um produto fantástico de uma história que nunca existiu, um conto de fadas. Unicórniose dragões, espadas mágicas e tomos antigos são apenas contos de crianças, ninguém acredita em nada disso. Mas, agora mesmo, provamos que isso é uma grande mentira, conforme atravessamos essa parede...assim...e aqueles policiais do outro lado não terão nenhuma idéia de onde fomos.
Vá em frente e sente-se um pouco; você precisará absorver o que vou lhe contar e eu preciso recuperar meu fôlego. Não, não pegue essa tábua. Eu não vou matá-lo, amaldiçoá-lo, comer sua carne ou nada dessa baboseira, portanto cale-se e me escute ou você terá uma vida muito curta durante os próximos minutos e não será por minha causa.
Espere um pouco, eu tenho que fazer algo antes.
Pronto. Nós podemos nos esconder aqui por enquanto, sem nos preocuparmos com aqueles policiais. Eles estarão ocupados do outro lado do quarteirão. Me dá algum tempo para fazê-lo entender.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Clãs dos Vampiros Sabbat


1 - LASOMBRA: o clã dominante dentro do Sabá. A linhagem reivindica uma origem de nobreza e prestígio, embora nas noites de hoje, pareça que o Sabá distorceu essa nobreza transformando-a em uma piada de mau gosto. Os Lasombra são líderes depravados esfalfados, endurecidos por sua escuridão interior e séculos de intrigas e revides impiedosos. O Sabá iria provavelmente desmoronar sem a liderança dos Lasombra que alegam ter destruído o seu progenitor e deseja conduzir os demais clãs a uma vitória idêntica.
2 - TZIMISCE: uma linhagem poderosa e estranha, é antigo e decadente. Grande parte da imagem monstruosa do Sabá vem da filosofia Tzimisce e sua influência subseqüentemente. Os Demônios contam, com orgulho, histórias sobre como seus ancestrais governavam seus vassalos com garras de ferro e mágicas antigas. Nas noites de hoje. muito dos sacerdotes e conselheiros da seita advém do Clã Tzimisce, a espinha dorsal espiritual e moral do Sabá. Eles têm uma noção e honra deturpada e um amor maligno pelo conhecimento.
3 - ASSAMITA ANTITRIBU: parecidos com seus irmãos independentes [agora da Camarilla], mas seu compromisso de fidelidade é para com a seita e seus objetivos, e não o antiquado compromisso para com o Ancião antiquado e inativo, venerado pela corrente principal do clã. Levando em conta a propensão ao assassinato e à diablerie, os Assamitas antitribu ocupam uma posição confortável dentro do sanguinário Sabá, valendo que eles podem cometer todas as matanças e Diablerie que quiserem.
4 - BLOOD BROTHERS: uma estranha linhagem de vampiros desenvolvidos através da Taumaturgia e de outros meios místicos, são criados e não abraçados. Embora tenha poucos membros, os irmãos de sangue têm um temperamento mórbido detectável a quilômetros de distância e são usados com freqüência, como capangas ou trabalhadores braçais pelos demais vampiros da seita, encontrados a serviço dos extravagantes Tzimisce e dos conspiradores Lasombra.
5 - BRUJAH ANTITRIBU: o pilar da estabilidade do Sabá, pois se preocupam menos com as causas e mais com a violência gratuita. Grande parte das tropas de choque da seita vem deste clã, pois sua coragem só é superada por seu apoio incansável à seita. Os Brujah antitribu também são ótimos recrutadores, convertendo o que podem com promessas de liberdade da tirania dos Anciões. Diferente da postura simulada pelos seus irmãos da Camarilla, ele parecem não odiar a seita à qual pertencem.
6 - GANGREL ANTITRIBU: não há muito a ser dito com relação aos Gangrel do Sabá como um clã, já que a hierarquia deste grupo inclui membros solitários e individualistas que dão pouca importância à seita. O clã possui duas subdivisões: Urbanos e Rurais. Os Gangrel Rurais, que são parecidos com os vampiros do seu clã de origem, selvagens e com freqüência rudes, preferindo a solidão à companhia de bandos ou às assembléias rituais repletas de sangue; já os Gangrel Urbanos dão à impressão de uma índole mais gregária, parecendo mais com criaturas de pesadelos urbanos que seus primos e são rematados caçadores da cidade que adaptaram seus instintos para as ruas que elas espreitam.
7 - PRECURSORES DO ÓDIO [Harbinger Of Skulls]: recentemente unidos ao Sabá, esses vampiros se apresentam de modo quieto e conservadores, preferindo traficar almas dos mortos a usar a violência, deixando um rastro de fogo e destruição. Apesar disso são frios e estranhos, matando e torturando em seus laboratórios. Todos eles parecem fisicamente com cadáveres e usam máscaras e outros meios para ocultar seus rostos. Alguns vampiros atribuem origens sombrias aos Precursores, pois seus conhecimentos e poder são muito superiores aos de qualquer outra linhagem que tenha aparecido recentemente.
8 - KIASYD: aqueles que já ouviram falar nos Kiasyd (uma raridade por si só) acreditam que eles possuem uma ligação mística com os Lasombra, já que uma sombra tangível segue o rastro destes membros da mesma forma que segue os Guardiões. São poucos dos Kiasyd que se aventuram fora dos seus refúgios
9 - MALKAVIANO ANTITRIBU: os Malkavianos só apóiam a seita nominalmente. se é que o fazem, apesar de serem um dos clãs mais populosos. Parece que a insanidade deste vampiros atrapalha todas as suas tentativas de lucidez - eles são verdadeiros monstros, raramente inspirados por qualquer outra coisa que não a sua fome voraz ou a violência de suas próprias Bestas. Nos seus raros e breves momentos de civilidade, eles exibem sabedoria amaldiçoada que transparece no resto do clã, falando com freqüência de forma enigmática sobre eventos futuros, segredos nunca revelados ou já esquecidos.
10 - NOSFERATU ANTITRIBU: os Nosferatu do Sabá são extremamente estudiosos - entre suas fileiras encontram-se alguns dos vilões mais depravados e alguns dos mais penitentes humanitários da seita. São os seguidores mais calorosos das Trilhas da Sabedoria do Sabá, voltando suas costas ao valores daqueles com quem eles não se parecem mais. Na verdade, os antitribu Nosferatu são provavelmente ao que mantém, melhores relações com a corrente principal do clã - além disso, é certo que eles sabem mais sobre a Camarilla que qualquer outra linhagem do Sabá.
11 - PANDERS: Embora não sejam realmente um clã no sentido literal da palavra, os Panders conseguiram algum nível de status dentro do Sabá. Eles reúnem os vampiros rejeitados e indesejáveis da seita - eles são os "Caitiff" do Sabá, desventurados e sem clã, mas permanecem leais aos objetivos do grupo. Ao contrário dos Caitiff, os Panders são reconhecidos como iguais... se não na prática, ao menos na teoria.
12 - RAVNOS ANTITRIBU: são alguns dos vampiros mais selvagens da seita, levando em conta que a vontade de correr o mundo ainda se encontra em suas veias morto-vivos fazem com que eles sejam ainda mais maliciosos do que seus irmãos independentes. Quase todos os Ravnos antitribu são gorgios - não-Ciganos; depois de se depararem com seu clã original, eles também deixaram para trás seus costumes arcaicos. Muitos deles atuam como batedores e espiões para o Sabá, aproveitando-se de sua natureza nômade e maestria no Quimerismo.
13 - SALUBRI ANTITRIBU: uma evolução recente na história do Sabá foi à conversão de um membro da maltratada linhagem Salubri para a Mão Negra. Apesar de o Sabá ser um lugar estranho para aqueles que se sentem ofendidos com a destruição dos anciões (pelos menos para outros vampiros do Sabá), parece que o respeito que o Salubri antitribu demonstram pela filosofia principal da seita começa e acaba guerra contra a Camarilla. Seguindo a tradição dos antitribu, contudo, os Salubri do Sabá realmente abandonaram o "clã" que os criou, tratando seus progenitores com uma antipatia por aquilo que consideram como fraqueza e fatalismo.
14 - SERPENTES DA LUZ: acredita-se que estes vampiros começaram como um ramo herege dos Seguidores de Set. Seguindo mais de perto os princípios do vodu do que a fé arcana egípcia do clã original, essa facção separou-se do rebanho atendendo ao chamado do Sabá. Mas eles ainda têm muito que provar para a seita, o que não significa que a mesma não esteja convencida - eles se opõem ao apoio de seus antepassados dão aos seus antediluvianos com uma ferocidade difícil de encontrar em qualquer lugar.
15 - TOREADOR ANTITRIBU: Esses vampiros encarnam tudo que é desprezível e inumano, tanto no Sabá quanto no clã Toreador. Enquanto os defensores da Camarilla no clã Toreador são atraídos pela beleza, os Toreador antitribu vêem beleza na crueldade, na dor e no sofrimento humano. Eles são realmente depravado, sentem prazer atormentando os outros e deleitam com o sangue que os cercam. Alguns membros do Sabá acreditam que esses Pervertidos sejam mais loucos que os Malkavianos, afirmando que eles estão apenas interessado pelo sofrimento em vez de ter um fim específico. Da mesma forma que seus pares da Camarilla, os Toreador do Sabá compõem a "alta sociedade" da seita, mesmo que esta sociedade seja maléfica e sanguinária.
16 - VENTRUE ANTITRIBU: os Ventrue do Sabá se assemelham ao seu clã de origem de noites passadas e desprezam veemente aquilo no que a corrente principal se transformou nas noites de hoje. Enquanto seus irmãos da Camarilla são financistas poderosos, os Ventrue do Sabá são paladinos e cavaleiros que vivem sobre o juramento de manter o modo de vida do Sabá e compensar a ganância dos seus predecessores. eles possuem uma nobreza repugnante e muitos encontram lugar n Mão Negra ou como templários. A Inquisição Sabá, devotada à erradicação e destruição de infernalistas, é composta predominante mente de Ventrue antitribu. de fato, os Ventrue do Sabá são alguns dos defensores mais calorosos da seita.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

As Tradições


"O nome Sabá pode ser usado para qualquer tipo de assembléia, mas é importante ter em mente que um Sabá varia desde reuniões comparativamente ingênuas - o encontro secreto de meia dúzia de infelizes devotados ao demônio - até grandes e tumultuadas congregaões presididas por mentes diabólicas encarnadas - uma multidão que rivaliza os próprios demônios em termos de malícia, blasfêmias e revoltas, a verdadeira face do pandemônio na terra"
A história da seita que antecede o importante evento Cainita conhecido como Convenção dos Espinhos é bastante incerta. Alguns membros do Sabá afirmam se lembrar das noites de pilhagens terríveis e depredações divinas, perambulando pelas cidades do Velho Mundo como um culto à morte. Outros alegaram que a seita nunca existiu realmente como seita até a Revolta Anarquista, era formada por bandos peregrinos, semelhante aos das noites de hoje. Outros afirmam que o próprio nome Sabá define as origens da seita - uma confederação dispersa de bruxas e monstros que afirmavam servir ao demônio. Levando em conta diversas teorias sobre a origem da seita, um fato parece mais ou menos certo: ela só conseguiu proeminência depois da Revolta Anarquista, quando os jovens vampiros do clã Lasombra e Tzimisce se levantaram contra os Antediluvianos. O inquestionável reinado dos anciões chegou ao fim e a sociedade dos vampiros mudou para sempre...
A DIABLERIE Naturalmente, a história varia dependendo de quem a conta, pois o tempo e a má fé desgastaram a verdade. Dentre os vampiros que estavam presentes - independente deles ainda existirem ou já terem caído diante das presas sedentas de Cainitas mais jovens - ninguém se apresentou para colaborar qualquer detalhe da história. Em algum momento durante os séculos XIII e XIV, o clã Lasombra uniu-se e destruiu seu progenitor. Liderado por um Cainita carismático chamado Gratiano, os alvorotados anarquistas Lasombra decidiram que a lei ultrapassada dos anciões o oprime. Como Guardiões, verdadeiro mestres da noite, os jovens Lasombra se rebelaram contra os laços feudais de seu senhor e vassalo que os relegava a um papel de servidão eterna. Seguindo a bandeira de Gratiano, Assamitas e anarquistas de todos os clãs se reuniram na Sicília, onde se dizia que o poderoso Antediluviano Lasombra havia construído seu refúgio, indefeso e despreparado a ponto de cair diante dos revoltosos e permitindo que Gratiano consumisse o sangue do Ancião e libertando o clã da tirania. Sendo assim, Gratiano dera o primeiro golpe no que se tornaria conhecida como o período mais tumultuado da história vampírica já registrado (com exceção das Últimas Noites). Existem rumores que Gratiano teria aceitado uma posição como Arcebispo depois que o Sabá ascendeu ao poder (anos depois da diablerie do Antediluviano), fato até então não confirmado. Estimulados pelo sucesso dos Lasombra, os Tzimisce seguiram o exemplo. A paixão dos jovens anarquistas venceu o legado estagnado e decadente dos anciões. demônios que haviam governado seus domínios durante séculos foram jogados nas ruas ou caçados até a extinção, sentenciados à morte pela desonra ardente dos anarquistas Tzimisce. Descobriram a localização do fundador de seu clã e reuniram-se no local onde o desenterraram e cometeram a diablerie após uma longa e brutal batalha contra os lacaios do Demônio Ancião, vencendo-os. Depois da batalha, Lugoj, o Violador do Sangue, o líder que havia participado do amarante, foi levado ao torpor pelo sangue poderoso que havia tomado da veia amaldiçoada. Desde então, Lugoj nunca mais foi visto. Histórias circulam entre os membros mais jovens do Sabá: mesmo quando a seita vence seus anciões, eles ainda conseguem arrastar consigo suas crias.
O MOVIMENTO ANARQUISTA A Revolta Anarquista fugiu do controle dos vampiros que despertou a atenção dos mortais sobre o caos e o terror a sua volta e fizeram um apelo desesperado a Roma, rogando ao Papa à volta dos esforços da Inquisição como um meio de erradicar aqueles demônios e hereges. Essa missão devastou a humanidade cainita mais do que a guerra cruenta. Os anciões aproveitaram-se da situação para deixar suas crias a Inquisição a fim de facilitar a sua fuga. Isso prosseguiu até que as coisas atingiram um ponto culminante. Alguns anciões poderosos, entre eles o suposto morto Hardestadt (que sofrera um ataque audacioso) invocara todos os Membros, alegando ter encontrado um fim para a necessidade de toda aquela guerra. O acordo era a Convenção dos Espinhos que prometia restaurar a ordem e a inviolabilidade da raça cainita. Os anarquistas e Assamitas encontravam-se encurralados entre a Inquisição e os anciões, levando-os a concordar com a Convenção ao qual esperavam conseguir ao mínimo assegurar para si apologético à congregação. Admitindo a derrota, os rebeldes e Assamitas sucumbiram à vontade dos anciões Cainitas, levando o Movimento Anarquista ao fim definitivo. No entanto, nem todos os anarquistas desistiram com tanta facilidade. Anarquistas arrependidos e a maioria do clã Assamita ofereceram um pouco no que diz respeito à reparação da situação da situação que eles próprios haviam provocado. Enfurecidos, os demais anarquistas e Assamitas passaram por cima dos Espinhos e deram o primeiro passo ao seu destino imortal. Nos 50 anos que se seguiram, bandos de antitribu infestaram a noite, arrastando aldeões para a escuridão e atacando de vez com mais precisão a base de poder que a Camarilla estava construindo para si. Ao longo deste anos, esses rebeldes se organizaram em uma seita coesa e ideológica, chegando ao acordo quanto à doutrina primitiva contra os anciões e os Antediluvianos que os manipulavam. Até a metade do século XVI, a entidade conhecida como Sabá se uniu formando uma oposição à Camarilla e a uma sujeição cega ao mal maior.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Revolta Anarquista


Jogados para Inquisidores por seus senhores como forma de escapar da Igreja, se uniram e criaram uma das grandes revoltas já acontecidas na história vampírica. O que é lamentável é que apesar do movimento ter sido iniciado por uma a causa compreensível, ele acabou se tornando um viveiro de jovens uivantes, delirando sem razão, vendendo a si mesmos aos maiores licitantes que pudessem ajudá-los em seus objetivos e satisfazer seus preços. No ápice do tumulto, com anciões lutando para manter seus reinos de poder, os anarquistas decidiram que estavam dispostos a destruírem de uma vez por todas. A precisão foi impecável - entre a Inquisição e as Cruzadas, os recursos dos anciões foram devastados. Praticamente não havia uma organização formal, nenhum sistema formal contra aos saqueadores a não ser a união em bandos e anciões eram muito independentes e paranóicos uns com os outros para sequer considerarem essa hipótese. Pelo menos até que um pouco menos de duas dúzias de anciões de diversos clãs se uniram e apresentaram a proposta de fundar uma sociedade oculta. de acordo com a maioria dos relatos, ela foi bem recebida, mas os anciões continuavam nervosos quanto a se unirem a rivais centenários. Mas então as coisas se agravaram. Começaram a circular notícias sobre uma mágica desenvolvida pelos anarquistas que, alguns diziam, podia quebrar os grilhões dos laços de sangue.. O número de anarquistas cresceu e rumores diziam que eles haviam conquistados clãs inteiros; alguns se acharam suspeito o fato de que os rituais de quebra de laço de sangue aparentemente se originaram da Europa Oriental. Na Itália, um novo clã surgiu, aparentemente de lugar nenhum, e muitos anciões ficaram muito preocupados sobre como isso poderia ter acontecido. Não se sabe qual foi o cataclismo final, mas qualquer que tenha sido ele, os anciões dos sete maiores clãs da Europa abruptamente se uniram e realizaram o primeiro encontro oficial da Camarilla em 1450. Com a organização da Camarilla formada, ela passou a ter meios com os quais concentrar sua força e trazer a ira de Caim sobre os anarquistas delinqüentes. depois de 40 anos de batalhas noturnas, a Camarilla finalmente tomou a dianteira. os anarquistas reconhecendo que seria suicídio continuar, levantaram bandeira branca. O primeiro conclave foi invocado em 1493 e o tratado da Convenção dos Espinhos acabou com a guerra. Pelo menos para a maioria. Alguns anarquistas se recusaram. Quando reapareceram, eles haviam se tornado a abominação conhecida como Sabá. Cem anos de guerra sangrentas serviram para dividir os vampiros em dois lados e garantir a ocorrência de ainda outras guerras através dos anos.

Inquisição


Os membros se vangloriaram até a Idade Média, vangloriando-se imponentes de seu poder sobre a vida dos mortais. Eles aterrorizaram audaciosamente as medrosas e supersticiosas pessoas do mundo. Porém, isso não poderia durar para sempre. Infelizmente, a indiscrição da sociedade vampírica começou a ocasionar sérias conseqüências. Nem todos tinham medo dos senhores vampiros que governavam de seus castelos no topo das colinas. É sabido que a Igreja Católica Romana descobriu a existência da Família durante os anos da Inquisição. Usando as armas da coragem e da Fé, começou a lutar contra os poderes das trevas. Alguns eram peões mortais, cuja avareza ou a fúria finalmente superaram seu medo o suficiente para que eles traíssem seu mestre. Mortais se levantaram em uma Inquisição organizada, determinada aniquilar e destruir os monstros. Centenas de vampiros caíram perante a ígnea e apocalíptica matança que se seguiu. Outros eram levados pela integridade e fervor religioso, acreditando que estavam varrendo o mal do mundo. Alguns realmente tinham boas intenções, levadas por histórias ou pela arrogância e atrocidades dos vampiros durante as chamadas "Longas Noites". Os vampiros de hoje não acreditam muito nisso - a maioria pensa que a Inquisição foi apenas uma ameaça vazia que os anciões usam para manter seus filhotes comportados ou que ela foi tão cansativa e inofensiva quanto os homens que supostamente compuseram sua hierarquia. Nenhuma das hipóteses poderia estar mais longe da verdade. Imagine um mundo onde a Igreja que tem o poder de começar guerras em seu nome, destronar reis e conquistar a obediência de praticamente todos dentro da sociedade. Agora imagine que ela finalmente começa a voltar o seu poder contra a integridade da espécie vampírica. Como as cruzadas terminaram mal na Europa, era preciso culpar alguém. Durante 200 anos seguintes, a Inquisição e seus aliados praticaram a política da terra arrasadora, estendendo-se por toda a Europa. Eles pegavam quem quer que pudesse estar mandando o continente e todo o povo divino para o inferno, fossem eles judeus, mulçumanos, Cátaros, mulheres, inimigos políticos, hereges, VAMPIROS. Um bom número de vampiros foram encontrados e lançados ao fogo - alguns foram pegos de surpresa em seus refúgios, outros traídos e ainda outros até mesmo assassinados. Alguns anciões, em sua pressa e esforço para escapar, decidiram jogar os neófitos e ancillae da época no caminho dos Inquisidores que avançavam. Nem todos aceitaram em silêncio - o instinto de autopreservação não termina com o Abraço. Um bom número destes "jogados fora" escaparam e começaram a se unir para se salvarem, encontrando uma causa comum. Este foi o começo da plebe que passaria a se chamar anarquistas. Qualquer que seja a verdade por trás desses eventos durante o século XIII, todos os indícios levam a crer que certas facções dentro da Igreja permanecem cientes da existência dos vampiros. Cientes e preocupadas. Na verdade, a Inquisição continua existindo, ainda que numa forma diferente e com outro nome.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

A Divisão


O Dilúvio veio após a destruição que fizemos na Primeira Cidade. Deus, em sua ira, destruiu a maldade que tínhamos criado, deixando-nos aprisionados sob milhares de metros de água. Quando a chuva baixou e a terra surgiu, não encontramos mais nem um humano... nada de onde alimentar-se. Todas as criaturas de Deus foram mortas. O povo da minha tribo morreu horrivelmente no dilúvio, e eu não pude fazer nada para ajudá-los. Em minha ira, eu procurei o Pai. Eu desejava matá-lo - ele não nos advertiu da destruição. Em minha fúria, eu vaguei pela Terra, procurando por ele. O sol queimava meu corpo, a terra estava estéril uma terra arruinada. Eu vaguei por não sei quanto tempo, assistindo a Terra renovar-se... e então eu encontrei o Pai. Nenhum dos outros o tinha encontrado; somente eu estava diante do Pai. Eu levantei minha mão, e ele simplesmente olhou fixo para mim. Não importava o quanto eu tentasse, eu não podia golpeá-lo... eu cai de joelhos diante dele, e chorei de angústia pela morte que eu tinha presenciado. Em todos os banquetes que tínhamos, eu nunca senti remorso. Eu não conhecia os que morreram para que eu pudesse viver, e me consolava com esse fato. Eles eram rebanho, eles se ofereciam por vontade própria ou tinham violado a lei, assim eu podia me alimentar deles sem o mínimo de culpa. Mas assistir meus parentes sufocados, suas faces de medo enquanto a terra desaparecia sob um temporal de água gelada... eu amaldiçoei o Pai, amaldiçoei Aquele Acima, amaldiçoei Aquele Abaixo... amaldiçoei todos que poderia pensar em amaldiçoar, enquanto eu chorava diante do Pai... E ele não disse nada. Ele não falava comigo. Após três dias eu o deixei, não sabendo mais do que quando cheguei. Contudo, eu sentia-me renovado, desabafado... e com fome. O Livro de Nod fala de como nós todos o encontramos... eu escrevi aquelas páginas há muito tempo atrás, para confundir a história do mundo. Ele fala da maldição durante a época da Segunda Cidade; nós todos escrevemos aquelas páginas, para tentar esconder nosso pecado de nossas Crias. Ele fala de como nós lamentamos a morte da Segunda Geração... nós não lamentamos o que fizemos, nem nos arrependemos. Eu não desejava a glória de Caim, porém os outros me encontraram quando eu retornava da conversa com o Pai. Nenhuma pergunta foi feita sobre ele, e eu não os contei o que eu tinha visto... como também não vos contarei. O olhar no rosto do Pai... não há palavras para descrevê-lo. Dizem que Caim vai sentar no Trono de Basalto para nos julgar... ele já está sentado lá, Criança, e ele nos julga todo dia. Os outros me convenceram de juntar-me a eles na construção da Segunda Cidade. Cada um ganharia a glória de Caim... nós pensamos que poderíamos ser Deus. As Crianças de Noé, meus irmãos e irmãs, encontraram-nas logo depois que as águas baixaram, e passaram a controlá-los. Enquanto eu vagava no isolamento, eles governavam sobre os mortais como eles fizeram nos dias antes do Dilúvio. Quando eu voltei, abracei somente uma pessoa: Yorak. A partir dele descende a maioria de minha linhagem. Eu abracei outros, mas eles eram insolentes e estúpidos quando eles tiveram suas Crias, elas se levantaram e os destruíram... pobres tolos. A Segunda Cidade igualou-se à Primeira em poder e esplendor, mas ela também se tornou um antro de perdição. Nós tínhamos controle sobre a Quarta Geração - eles não podiam Abraçar, senão nós iríamos destruir eles e suas Crias. Desse modo poucos morreram, porque as execuções eram públicas... O medo é uma ótima estratégia de controle. Todavia, algo saiu errado no plano dos Antediluvianos. Troile descobriu os segredos da Diablerie. ela levantou-se e matou seu Senhor, Brujah. Ela ensinou esse segredo aos outros... Mas eu não creio que ela completou esse crime sozinho. Anis e Lameth devem ser culpados pela morte de Brujah. e Ashur. Anis simplesmente usou Troile, manipulou-a, para que matasse Brujah. Lameth agiu através dos séculos, assistindo os Giovanni para que se levantassem para destruir os Cappadocius, mas isso é outra história. A Segunda Cidade logo ficou tumultuada, e os Fundadores se apressaram, porque estávamos fugindo por nossas vidas. Nossas Crias se levantaram, em busca de nosso sangue. Yorak ajudou-me a escapar da Cidade, então nos separamos... não o vejo há milênios. Nossas crias agora estavam livres para Abraçar tanto quanto achassem necessário, e eles enlouqueceram, Abraçando muitos mortais... em excesso. Essas novas Crias eram como uma correnteza, espalhando-se por todo o mundo. Eles criaram cidades e suas próprias Crianças. Logo o mundo juntou-se aos Membros... mas eles estavam em paz. Os Antediluvianos, de seus esconderijos, viram isso e não gostaram. Muitos dos meus irmãos nutriram ódio por suas próprias Crias, e fizeram planos para desfazer essa paz. Uma centelha foi o necessário para isso... Muitos ouviram sobre as Grandes Guerras que se alastraram por vários Membros de diferentes cidades durante esse período, mas supostamente nenhum daquela época restou. Isso é uma bobagem completa das sombras os Antediluvianos controlavam a guerra, garantindo grande poder para aqueles que ficavam a seu favor e destruindo aqueles que atraiam sua fúria. Um pobre Membro iniciou essa guerra, ao atrair a fúria de sua Senhor, Arikel. Tendo tentado diablerizá-lo, ele falhou horrivelmente e fugiu antes que ela pudesse destruí-lo... Então ela o seguiu no mundo, colocando-o em elevada posição entre os Membros. Ele governou um grande reino, e todos os mortais de suas terras o ouviam como se ele fosse à boca de Deus. Eles o aclamavam como se fosse um segundo Caim, mas ele também iria falhar... O nome do seu reino não aparece em nenhum livro, porque foi aniquilado da face da saqueadores de vários tipos. Arikel deixou de apoiá-lo, e levantou seus inimigos para destruí-lo. E eles atacaram, destruindo-o e aqueles que ele governava. Outros Antediluvianos enviaram suas Crias para atacar o Rei derrubado, pondo irmão contra irmão. A Carnificina durou mais de cem anos, mas está escondida em sombras... perdidos no tempo estão os nomes de Membros que lutaram nessa guerra, e aqueles que morreram são como se nunca tivessem existido. Os Antediluvianos usaram seus grandes poderes para mascarar o tempo nas sombras; para serem esquecidos eternamente por todos os habitantes da terra, salvo aqueles que o fizeram secreto... De agora em diante eu vou descrever meus irmãos e irmãs, já que chegamos ao início da história documentada. Você precisa saber deles, para que possa tomar cuidado com eles. Você encontrará então algumas de suas Crias mais ilustres... aqueles que ainda caminham entre nós. Tema todos aqueles de quem lhe falo, porque eles são os precursores da Gehenna que você teme. Vocês não são os precursores. Nós somos. Nossas Crias que nos servem diretamente são. Vocês são os peões que nós vamos usar para alcançar nossos fins... e a carne da qual nos alimentaremos quando a mesa da Gehenna estiver posta.

Vampiro: A Máscara


Vampiro: A Máscara é um cenário de RPG de horror pessoal, baseado no sistema Storyteller e centrado nos vampiros em um mundo Punk-Gótico. Publicado originalmente em 1991 por Mark Rein*Hagen, pela editora White Wolf, chegou a ter uma segunda edição em 1992 e uma edição revisada em 1998. O título da série A Máscara possui dois sentidos, o primeiro referindo a tentativa da Camarilla de esconder os vampiros da humanidade, de seus governantes e da mídia; o segundo sentido é usado para se referir ao esforço dos vampiros de convencer a si mesmos de que eles não são os monstros que se tornaram.
Em 1992, Vampiro: A Máscara ganhou o Origins Award por Melhores Regras de RPG de 1991. A linha do jogo foi descontinuada em 2004, e foi substituído por regras revisadas e um novo cenário em Vampire: The Requiem.
Conceito: o jogo utiliza a condição do vampiro imortal e amaldiçoado como pano de fundo para explorar temas de moralidade, depravação, a condição humana (ou a apreciação da condição humana na sua ausência), salvação e horror pessoal. A versão sombria do mundo real que os vampiros habitam forma uma fria tela na qual as histórias e os esforços dos personagens são retratados. O tema que o jogo procura transmitir inclui a retenção do senso de indivíduo do personagem, humanidade, e sanidade, como também simplesmente evitar de ser aniquilado pela oposição dos antagonistas mortais e sobrenaturais e, mais incisivamente, sobreviver as políticas, traições e por vezes ambições violentas de sua própria espécie.
A idéia central de Vampiro: A Máscara é que o jogador interprete um vampiro recém-criado, tentando sobreviver aos seus primeiros anos como um morto-vivo. O terror psicológico é muito importante para uma trama de "Vampiro", principalmente no que se refere ao aspecto de o personagem ir aos poucos se tornando um monstro, perdendo as características que o tornavam humano conforme se vê obrigado a se alimentar (e, por vezes, matar) seus antigos companheiros mortais. Assim sendo, o tema central do jogo não são batalhas nem guerras, mas sim como manter a sua "humanidade".
As lendas dos vampiros de "a Máscara" sugerem que o progenitor de todos os mortos-vivos foi Caim, o assassino bíblico de seu irmão, Abel, que teria sido amaldiçoado por Deus e condenado a caminhar eternamente sobre o mundo na forma de um vampiro condenado a beber sangue. Por solidão, Caim teria criado três outros vampiros, a chamada "Segunda Geração". Esses três, por sua vez, originaram outros 13 vampiros, a "Terceira Geração", que foram os fundadores dos 13 clãs.
Ou seja, uma hitória dramatica que se baseia na conversão da "humanidade" em algo desumano e monstruoso. O conceito "A Máscara" é dado pelo fato na existências de mortos-vivos e na sua luta constante e imortal para continuar vivo e tentar enganar a natureza imortal e para alguns manter uma cortina sobre o que realmente se passa no mundo, deste modo "A Máscara". Luta esta que se dá entre os próprios vampiros (membros), mortais (seres humanos) e outras criaturas tais como: Demonios, Anjos, Fantasmas, Fadas, Licantropos etc...

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

A Primeira Cidade


Nada pode superar a intriga da Primeira Cidade, e em seu dia nada poderia superar sua beleza. Até as moradas dos escravos eram feitos de um sólido mármore negro, e enfeitados com pedras preciosas. O Palácio do Medo não era diferente... era o mais espetacular... a construção mais extravagante que eu já vi; até mesmo o Templo de Salomão não poderia superar a extravagância do Palácio do Medo. Decorações de ouro enfeitavam os muros quase por completos, imensas imagens de gesso de meus irmãos, nossos Senhores, e do próprio Caim foram construídos pelos grandes artesãos de nosso tempo. Até agora eu sinto dificuldade em falar do Palácio; nós vivíamos em tal esplendor, e ainda assim atacamos aqueles que nos deram ele. Nós destruímos os Deuses da Noite simplesmente porque não podíamos compartilhar de seu poder... Mas deixe-me continuar; Estou divagando. Cinco andares. O Palácio de Ghemal possuía cinco andares. O primeiro andar era feito de mármore branco. Irad chefiava nesse andar, e seus generais muitas vezes passavam longas horas planejando a morte de nossos inimigos. Irad também mantinha o arsenal de Enoch nesse andar do palácio; toda arma imaginável naquele tempo estava à disposição para uso pelos exércitos de Caim. Estranhamente, a pedido de Zillah, Caim também ordenou a construção de um museu nesse andar. Muitos quadros imensos, grandes vasos, e todas as outras formas de ouro, prata, e pedras preciosas permaneciam no museu... Eu odiava tal visão. Tal esplendor trancado em um aposento para a alegria de uma mulher... Eu sou um bárbaro e nós trabalhávamos muito pelo alimento que comíamos e pele que vestíamos, e eu simplesmente não posso concordar com o uso do Palácio como um museu por Caim... Meu poder poderia ter usado aquela riqueza... Mas isso não importa. Diversas vezes, eu acho, que minhas emoções humanas... não estão tão mortas quanto eu pensava. Além de tudo, no primeiro andar também residia o Trono de Marfim do Julgamento - o assento de Caim. Toda noite, após o pôr do sol, ele presidia uma corte na Câmara de Marfim - uma câmara, diferente do restante do primeiro andar, que foi construída inteiramente de marfim. O poder de Caim era tal que ele podia olhar no coração de um homem e dizer se aquele homem tinha cometido erros. Nenhum falava com Caim - Ele simplesmente olhava e julgava. As penalidades eram severas, e sempre públicas. O segundo andar servia como os lares de meus irmãos exceto Saulot, e para os vampiros de Segunda Geração Irad, e Enoch. Saulot e Zillah residiam com Caim no quarto andar do palácio. Novamente, nós não vivíamos em más condições. O espaço é largo o bastante para mais de 200 refúgios, mas somente os Antediluvianos e os poucos Membros da Segunda Geração viviam aqui. Meu lar era o menor - eu não tinha necessidade de tal opulência. As poucas coisas que eu tinha em meu aposento eram todas de minha vida mortal - minhas armas, meus crânios como troféus, e um pequeno jarro com terra que eu tinha da minha tenda. Peles de todos os tipos adornavam meu refúgio - Zillah uma vez disse que ele a fazia lembrar um curtume... Os outros conquistaram grande quantidade de espaço para seus refúgios. O refúgio de Veddartha era o mais largo dos Antediluvianos... Aquele maldito Ventrue era um esnobe. Depois vinham Arikel e Malkav; eles moravam juntos em um refúgio -- são gêmeos. Um lado do refúgio era a beleza encarnada, o outro era o caos incorporado. Malkav sempre teve tais problemas, mesmo antes de Caim dar-lhe a verdade... Enoch possuía maior dos refúgios do segundo andar - o primogênito de Caim era sempre agradado, mais que o grande Irad... o refúgio do meu Senhor (Irad) não era menos chique, mas de um modo diferente. Ele pendurava as cabeças de grandes bestas, incluindo caçadores mortais, que ele tinha matado nas paredes. A arma que ele usou para abater o monstro era colocada sob a cabeça como uma lembrança. Formidáveis tapetes ficavam estendidos no chão, trançados pelos maiores tapeceiros em Enoch - eles retratavam suas grandes vitórias... Eu sentava durante horas a seus pés, escutando suas histórias, amando-o e odiando-o com a mesma paixão, apesar de definitivamente satisfeito que ele era meu Senhor... em vez de Zillah ou Enoch. Para continuar, no terceiro andar do palácio estava o grande salão do banquete. Todos os prazeres do mundo satisfeitos aqui: sexo, drogas, violência, morte... Meus irmãos e eu nos alimentávamos de mortais pendurados no teto, derramando seu sangue em um largo caldeirão, no qual nós mergulhávamos taças. Eu passava o mínimo de tempo possível aqui à visão de Irad, Zillah, e Enoch se alimentando estava além de todo o mal que eu já presenciei. Eles divertiam-se com suas vítimas, oferecendo consolo... e eles tiravam diretamente deles, pendurando-se em seus pescoços enquanto a vítima estava pendurada no teto... Somente em grandes ocasiões de banquetes que eu ficava, já que eu sabia que deixaria o Pai irritado se eu saísse, e eu não desejava sentir sua ira. O quarto andar servia como o Salão de Caim. O refúgio dele tomava o andar inteiro, exceto pelos aposentos de Zillah e Saulot. Dizem que Zillah dormia com Caim durante o dia, mas eu não posso dizer se é verdade... Nenhum de nós tinha permissão de ir ao quarto andar. Nós somente ouvíamos a risada, o som de sussurros... e os gritos de seres desconhecidos, sejam eles mortais ou algo completamente diferente. Outras estruturas importantes encontram-se na cidade de Enoch. O Templo de Lilith, que servia como um lugar de procriação, encontrado fora dos limites da cidade. O Templo nunca foi realmente dedicado a Lilith, mas Caim ordenou que assim fosse chamado. Os jardins suspensos de Malkav ficavam perto do centro de Enoch. Além disso, próximo está a Biblioteca de Brujah, um grande edifício de aprendizado. As ruas foram desenhadas por Veddartha, e as estatuárias por toda a cidade foram esculpidas por Arikel. Os fossos dos escravos, desenhados e construídos por Absimiliard, servia para colocar as pessoas conquistadas trazidas por Irad. A Poça de Zillah, repousando no início do palácio, era um portal para o futuro. Zillah foi a maior observadora na história do mundo, e usava o portal para ler atentamente o futuro e o passado de acordo com sua necessidade. A cidade tem o tamanho de pelo menos dezesseis quilômetros quadrados... Mas onde ela ficava? Ninguém sabe hoje, nem eu vou dizer; meus irmãos e irmãs não precisam se preocupar com isso. Continuando, após uma seção com Zillah na poça, Caim ordenou que um quinto andar fosse construído no palácio. Nesse andar continha somente um único aposento feito de mármore negro. No centro dele havia um grande trono, esculpido a partir de basalto. Depois de construído, Caim nos reuniu nesse andar, sentou no trono, e nos deu sua sabedoria. "Nos anos que estão por vir", ele disse, "vocês vão se levantar para controlar o mundo. Seu poder será infinito, estendendo-se pelo tempo e pelo mundo espiritual, contudo. Um dia isso acabará. O início está próximo e então eu os deixarei. Assim que eu partir não me procurem, pois na próxima vez que virem meu rosto será o fim do mundo. Esta cidade vai virar um nada, assim como a Segunda, mas vocês vão resistir. Alguns de vocês cairão, outros não. Uma vez que vocês tenham se levantado para o apogeu de poder, ficarão lá até o fim. A última cidade, Gehenna, será precedida pelo meu retorno, e o fim do mundo virá após ela". "Nesse trono", ele disse apontando, " eu sentarei para dar o julgamento final a meus Netos, suas Crias, suas Crias, suas Crias, e todas as Crias e Netos seguindo eles. Eu julgarei todos os vampiros... Os Membros serão reunidos na Gehenna, assim como as pessoas, e reinarão novamente... Mas tudo acabará, minhas Crias... Aquele Acima me mostrou o fim". Duas luas depois, Jasmine e Mohammed nos visitaram, e Absimiliard encontrou-se com Haqim... O resto é História.
A SEGUNDA GERAÇÃO

De acordo com os registros no LIVRO DE NOD, Caim teve três progênies, dois homens e uma mulher chamados Enoch (ou Ynosh) o Sábio; Irad, o Forte; e Zillah, a Bela, e estas três progênies criaram os Antediluvianos (a 3ª geração). As três primeiras gerações viveram juntas na assim chamada Primeira Cidade. Mas a verdade pode ser muito mais complicada e algumas outras crianças de Caim são especuladas. Ainda poderia haver uma quarta criança, A Velha (Crone) Lillith, que pode ser a Velha (Crone) ou outro vampiro de 1ª geração como Caim. De acordo com Os Fragmentos de Erycies, houve seis de Segunda Geração. O Livro do Clã: Toreador Revisado sugere que houve uma "1ª Geração" de dois amantes criados por Caim. Quando eles notaram que não podiam gerar filhos, eles foram embora ao sol. Caim proibiu seus nomes de serem falados, e quando o Antediluviano Nosferatu mencionou estes nomes e chamou Caim de "grande tolo", ele foi assim amaldiçoado. - de acordo com o Livro do Clã: Baali, Caim teve cinco progênies. - de acordo com o novo Storyteller's Handbook os Ravnos são descendentes de uma progênie de Caim chamado Dracian, qual é chamado Ravnos por seu clã. - Typhon, o senhor de Osíris, também pode ser um filho de Caim, mas é mais provavelmente um Antediluviano (Lasombra?).

A TERCEIRA GERAÇÃO

Os vampiros da III Geração corresponde aos chamados Antediluvianos, os fundadores de todos os 13 clãs. Alguns deles foram diablerizados (Brujah, Capadócios e Saulot) e esses trouxeram novos clãs. Há ainda linhagens que não foram criadas por esses vampiros da III Geração. Desde que Japheth é dito ter sido Abraçado pelo Cappadocius por volta de 7225 a.C. e desde que a primeira cidade humana possa ser Jericó por volta de 6000 a.C. a 8000 a.C., nós podemos dizer que os Antediluvianos foram Abraçados por volta desta época. Isso corresponde a dizer que o Antediluviano Ravnos e todos os verdadeiros Antediluvianos têm 10000 anos de idade. Outra suposição é que a Primeira Cidade foi construída por Caim por volta de 10000 a.C., antes do Grande Dilúvio e o início do Impergium [WtA], e que essa Segunda Cidade foi construída pelos Antediluvianos por volta de 8300 a.C.. O fim do Impergium em 7000 a.C. e a queda da Segunda Cidade por volta de 6000 a.C.. Conta-se que o Nictuku Vasilisa tinha o dobro da idade de Baba Yaga, que tem 7000 anos de idade. Isso pode fazer o Abraço de Absimiliard anterior a 12000 a.C.. Isto é improvável, nós devemos considerar que Vasilisa fosse Abraçado por volta de 8000 a.C.. Set/Sutekh foi abraçado provavelmente no Egito, entre 4000aC e 3000aC. Mas todos da progênie de Caim são supostos a estarem mortos nesta época, assim Set pode ter diablerizado, ou ele é mais velho que isso. Baseado em suas disciplinas de clã, nós podemos ter: - Enoch: Toreador, Malkavian, Salubri (e subseqüentemente Tremere), possivelmente alguns dos clãs orientais (este confirma do Livro do Clã Toreador que diz que talvez Enoch não tenha morrido nas mãos da terceira geração, tendo desaparecido nas Terras de Nod.) Há um forte componente mental na linhagem; todos os filhos de Enoch têm Auspícios. Eles são da linhagem dos VIDENTES. - Zillah: Nosferatu, Setite, Assamita. Furtivos e letais caçadores, todos dividem as raízes comuns de Ofuscação. Eles são da linhagem dos Caçadores. - Irad: Brujah, Cappadocian (depois Giovanni), Lasombra, Ventrue. Irad foi o general e conselheiro de Caim, e assim seus filhos nasceram ou para liderar (Lasombra, Ventrue) ou oferecer conselhos (Brujah, Capadócios). Nenhuma disciplina os unificam, embora Dominação e Fortitude sejam comuns a ambos. Eles são da linhagem dos REIS-FILÓSOFOS. - A Velha (Crone ou Lilith) Gangrel, Ravnos, Tzimisce. Uma linhagem de mutantes, seja na forma (Gangrel), imagens (Ravnos), ou carne (Tzimisce). Animalismo é sua disciplina raiz. Eles são da linhagem dos metamorfos. Mas as lendas dos clãs discordam com isso: - Ravnos foi abraçado por Dracian. - Haqim abraçou-se com o sangue do Rei e Rainha de Nod. - Malkav diz ser um irmão de Saulot e Set [CbR-M] - A linhagem Baali é dita ter sido fundada por três Antediluvianos, mas ela deve ter sido por três Matusaléns. De acordo com o LIVRO DE NOD são 13 os clãs fundados por esses Antediluvianos: Realeza (Ventrue), Besta (Gangrel), Lua (Malkaviano), Rosa (Toreador), Noite (Lasombra), Serpente (Set), Morte (Capadócios), Cura (Salubri), Instruídos (Brujah), Nômades (Ravnos), Caça (Nosferatu), Escondido (Assamitas) e Modeladores (Tzimisce).

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Caim

Caim é um personagem do Antigo Testamento da Bíblia, sendo o filho primogênito de Adão e Eva. Segundo a Bíblia, Caim teria sido um dos primeiros (não exclusivamente o primeiro) homem nascido de gravidez normal na terra, resultado das relações sexuais de Adão e Eva. Gênesis 4:1 esclarece: "O homem conheceu Eva, sua mulher; ela concebeu e deu à luz Caim, e disse: 'Adquiri um varão com a ajuda de "Deus, o Senhor" (Bíblia de Jerusalém).
Em determinada ocasião, Caim e o seu irmão mais novo Abel apresentaram ofertas a Deus. Caim apresentou frutas do solo e Abel ofereceu primícias do seu rebanho. (Gênesis 4:3, 4). A oferta de Abel teria agradado a Deus, enquanto que a de Caim não. Tudo indica que o sacrifício de Abel foi oferecido com fé, em face da declaração bíblica de que "pela fé Abel ofereceu a Deus um sacrifício de maior valor do que Caim." (Hebreus 11:4 - Tradução do Novo Mundo), um sacrifício total. Possuído por ciúmes, Caim armou uma emboscada para seu irmão. Sugeriu a Abel que ambos fossem ao campo e, lá chegando, Caim matou seu irmão; este teria sido o primeiro homicídio da história da humanidade.
Respondendo ainda com arrogância ao ser interpelado por Deus, o Criador sentenciou-o ao banimento do solo, além de ser condenado à condição de errante pelo mundo, que parte em busca de um futuro indefinido em um deserto de homens. Caim lamentou a severidade da sua punição e mostrou ansiedade quanto à possibilidade de o assassinato de Abel ser vingado nele, mas, ainda assim, não expressou nenhum arrependimento. Jeová "estabeleceu um sinal para Caim", o signo protetor que designa a criatura de Deus, a marca do filho de Adão, para impedir que fosse morto, mas o registo não diz que esse sinal ou marca fosse colocado de algum modo no próprio Caim.
Após ter matado Abel, Caim teria partido para a "terra da Fuga (Nod ou Node), ao leste do Éden", levando consigo a sua esposa, uma anônima filha de Adão e Eva. Após o nascimento de seu filho, Henoc (Enoque), Caim empenhou-se em construir uma cidade, dando-lhe o nome do seu filho.
Para alguns, o acto da sua concepção mantém-se um enigma, uma vez que defendem o facto de Caim ser o resultado do relacionamento de Eva com a serpente.
Segundo o livro dos Jubileus, (livro apócrifo, sem autoridade reconhecida), Caim casou-se com a sua irmã Avan (Awan) e teve um filho chamado de Enoque cerca de 196 anos após Deus ter criado Adão. Quando Enoque nasceu Caim fundou a primeira cidade com o mesmo nome de seu filho, nas terras de Nod. (Jubileu 4:9) Este mesmo livro relata a morte de Caim quando o telhado da sua casa lhe caíu em cima.
Há várias especulações sobre qual seria a marca de Caim. Existe quem defenda que esta marca estaria relacionada à cor da pele de Caim (relatado em Pérola de Grande Valor), e que tenha sido ele o pai da raça negra africana. Outros defendem que seria a cor do cabelo, afirmando que teria sido ele o primeiro dos ruivos na Terra.

Vampira???


Novo ano, novas perspectivas...Após ser Neko e Elfo (neka e elfa, é claro), estreei ontem na cateegoria de vampira...Cidade do Medo ainda não me desanimou, pelo contrário...Ainda tenho chão pra caminhar ali, e experiências para ter...Foram-se os amores do passados, as esperanças de uma vida na caverna ou até mesmo nas nuvens, para a paz das trevas, da noites, da solidão negra...Agora sou daquele grupo que surgiu com Caim, que anda pelas trevas e vê as estrelas apenas como um pálido reflexo do Sol...Nunca mais os elfos drows em seus subterrâneos ou em cima de árvores, nunca mais a Rainha Christ e o Rei Djalma, nunca mais elfos e elfas...Agora, sou do Grupo de Spk e Leonora, e espero poder conhecer mais membros...Não digo que vamos ser felizes, pois felicidade não é sentimento de vampiro...Acho que vou começar a conhecer um pouco mais do vampirismo...Volto em breve...

Crônica de Caim

O livro de Nod explica que a origem dos vampiros está diretamente ligada ao mito judaico-cristão de Caim e Abel. Diz-se que Caim, após a morte de Abel, fora amaldiçoado por Deus e se refugiado no país de Nod, onde ficara sob os cuidados de Lilith (a "primeira mulher" expulsa do paraíso por não se subjugar aos desígnios de Deus). Discute-se que ela fora a responsável pelo despertar de Caim, o abraçando e lhe dando de seu sangue para beber, fazendo cair em um profundo abismo. Em meio à escuridão, Caim recebera a presença de vários anjos de Deus exigindo que ele pedisse perdão a Deus. Certo de suas convicções, Caim preferiu sofrer as punições conferidas pelos anjos a postar-se perante Ele. Por esta razão fora condenado vagar eternamente pela Terra sempre temendo a luz e principalmente ao Sol. Diferente do que podia se esperar, Caim sobreviveu a tudo isso, graças em parte à Lilith, que lhe ensinou aquilo que ficou conhecido como Disciplinas vampíricas e lhe deu conforto e amor (discute-se ainda se Lilith na verdade não apenas apresentou a Caim seus verdadeiros dons, ou seja, às esferas de magia). Após isso, Caim se rebelou contra Lilith, por não querer mais obedecer-lhe, e foi viver sozinho. Conta-se que nesse meio tempo ele teria conhecido outros seres mágicos, tais como Licantropos, Fadas, Demônios, etc. até encontrar seu primeiro amor, Zillah. Nesta época ele encontrou também Crone, pessoa que o colocou sob um Laço de Sangue e ensinou-lhe o Abraço. Caim permaneceu sobre tal Laço por um ano e um dia, até atravessar Crone com uma estaca de madeira (ela foi deixada na esperança de que o Sol a dizimasse). Só então aconteceu a criação da Primeira Cidade. Em sua solidão, Caim construiu uma cidade, batizada de "A Primeira Grande Cidade", chamada de Enoch, e gerando três progênies, dando parte de seu sangue para eles. Estes vampiros de Segunda geração (Caim foi o primeira) tinham que beber sangue mortal de tempos em tempos para manter vivo o poder do sangue de Caim. Os três vampiros geraram outros, os de terceira geração (os 13 Antediluvianos), que precisaram beber sangue mortal com mais constância que os de segunda. Caim ordenou a todos que parassem as procriações, pois realmente acreditava que isso era uma maldição. E assim foi, durante um grande tempo, até que um dia veio o Dilúvio que acabou com grande parte da "Primeira Grande Cidade" e, supõe seque os vampiros de terceira geração tenham se revoltado e tenham caçados os vampiros de segunda geração, matando-os um a um. Os anciões já estavam bem protegidos em seus esconderijos, pois haviam aprendido a cautela. Mas já os filhos que haviam criado suas próprias cidades e proles, e foram eles que morreram na violenta maré de guerra. A guerra foi tão absoluta, que daquela geração não restou ninguém para relatar sua história. Ondas de carne mortal foram enviadas através dos continentes. Para esmagar e queimar as cidades da família. Os mortais pensaram estarem lutando suas próprias guerras, mas era por nós que derramavam o seu sangue. Depois que essa guerra acabou, todos da família esconderam-se uns dos outros, e dos humanos que os cercavam. Estes, então, começaram a gerar outros vampiros, que consequentemente geraram outros, mas com mais dificuldade, uma vez que o sangue de Caim ia se diluindo conforme as gerações iam passando. Chegou um ponto que o sangue vampírico não substituía mais o sangue mortal, e foi preciso retirar todo o sangue da pessoa que fosse pretendente à maldição, antes de dar-lhe o sangue Bestial. Hoje encontramos vampiros de até décima quinta geração, que por terem o sangue distante demais de Caim não podem passar a maldição adiante. Esta é uma outra teoria, com uma aceitação mínima, principalmente porque quase ninguém tem conhecimento dela, devido aos seus segredos terem se perdido no tempo. E escondidos ainda permanecemos, pois a Jyhad continua...