Procurei no ?Second Life um início para uma provável viagem no tempo. E, como toda boa viagem, pensei em começar na Pré-História...
Mas não encontrei nada em "cavern", nem em "cave". Queria encontrar imagens de cavernas, de Australopithecus, de dinossauros, sei lá...Mas não encontrei nada...Então, lembrei de uma Land onde já havia ido duas vezes: DRYMONIA!!!!
Para quem não sabe, em Drymonia, fizeram uma reprodução de Bedrock, a cidade dos Flintstones, a 252 metros de altitude....Tem a casa do Fred e do Barney, a mansão onde morava a mãe da Vilma, o Clube de Boliche, o Corpo de Bombeiros, e outras curiosidades do desenho tão famoso....
Valeu pela viagem, apesar de não ser bem o que eu queria...Minha idéia de Pré-História não era bem essa...Mas encontrar "ventiladores" de aves, "aspiradores" de elefantes e outras "tecnologias" me fizeram rir muito...
Em tempo: a Pré-História proposta pelos Flintstones nunca existiu, não pelas coisas que o desenho apresenta, mas por uma que muita gente não sabe: os dinossauros entraram em extinção milhões de anos antes do ser humano pisar na Terra. Então, humanos e dinossauros nunca conviveram, e o Dino nunca poderia ter sido "cãozinho" do Fred...Pena...Eu bem que ia gostar de ter um dinossaurinho tão lindinho....^^
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Lareme e os Aquáticos
Como foi dito anteriormente, Revinu é o Ser Supremo, que criou Treah e os sete povos Elementais, a partir de cores e sons...
Treah era, segundo dizem, uma "esfera seca", na qual Revinu plantou a vida. Mas ele não fez tudo de uma vez. Foi criando aos poucos, sem pressa, para que tudo ficasse como ele queria...
Primeiramente, ele quis que tivesse algo alegre em Treah, algo barulhento, que fizesse todos sorrirem e se admirarem, que lembrasse sua grandiosidade...Assim, pegou tons de verde e criou algo gigantesco, que cobriu toda a esfera, e ela nunca mais foi "seca". A substância que Revinu criou foi a Água, como a chamamos hoje. Mas ele não batizou sua criação. Apenas fez e gostou do que fez.
Em seguida, ele começou a povoar a Água, criando algas, corais, peixes de todos os tamanhos e cores, mamíferos marinhos e, finalmente a primeira Aquática: Lareme.
Lareme não foi apenas a primeira Aquática, mas também a primeira mulher, fêmea, humana, de Treah. Por isso, todas as raças acreditam que ela é a "deusa-mãe".
Lareme era linda, com cabelos coloridos como algas e com tons de águas profundas e seres de beleza aquática, olhos verdes e pele fina e clara, apesar de fria. Logo que foi criada, começou a nadar pelos mares e oceanos, admirando-se com tudo, tudo vendo e rindo maravilhada...E assim, passaram-se muitos anos...
Mas, o que era fantástico no início, foi se tornando maçante com o passar do tempo, e Lareme foi perdendo seu sorriso, sua alegria, sua felicidade...Começou a ficar mais tempo num só lugar, pensativa, tristonha, e cada vez mais desanimada...
E foi nesse momento que Revinu percebeu o que Lareme precisava, e fez-se a magia: logo ela começou a inchar, ficar maior, mais pesada e, em pouco tempo, pariu inúmeros "ovos", como se fosse mesmo um peixe fêmea, e não uma quase humana. E, em pouco tempo, os ovos começaram a se transformar em milhares de pequenos seres, os Aquáticos, que se dividiram em dois tipos: os que tinham pernas (como Lareme) e os que tinham rabos de peixes.
Assim, os Aquáticos já nasceram divididos entre Aquaterrestres e Aquamarinhos. Os Aquaterrestres podem respirar tanto na água como na terra, possuem pernas, e foram habitar rios e lagos de água doce, enquanto que os Aquamarinhos, que possuem rabos de peixe, só podem respirar embaixo da água e vivem nos mares e oceanos.
Lareme viveu muito tempo entre os Aquáticos, que a chamavam de "mãe". Ela era o único elo de ligação entre Aquaterrestres e Aquamarinhos. Mas, um dia, ela sumiu, e depois disso, os dois grupos começaram a se dividr cada vez mais...
Treah era, segundo dizem, uma "esfera seca", na qual Revinu plantou a vida. Mas ele não fez tudo de uma vez. Foi criando aos poucos, sem pressa, para que tudo ficasse como ele queria...
Primeiramente, ele quis que tivesse algo alegre em Treah, algo barulhento, que fizesse todos sorrirem e se admirarem, que lembrasse sua grandiosidade...Assim, pegou tons de verde e criou algo gigantesco, que cobriu toda a esfera, e ela nunca mais foi "seca". A substância que Revinu criou foi a Água, como a chamamos hoje. Mas ele não batizou sua criação. Apenas fez e gostou do que fez.
Em seguida, ele começou a povoar a Água, criando algas, corais, peixes de todos os tamanhos e cores, mamíferos marinhos e, finalmente a primeira Aquática: Lareme.
Lareme não foi apenas a primeira Aquática, mas também a primeira mulher, fêmea, humana, de Treah. Por isso, todas as raças acreditam que ela é a "deusa-mãe".
Lareme era linda, com cabelos coloridos como algas e com tons de águas profundas e seres de beleza aquática, olhos verdes e pele fina e clara, apesar de fria. Logo que foi criada, começou a nadar pelos mares e oceanos, admirando-se com tudo, tudo vendo e rindo maravilhada...E assim, passaram-se muitos anos...
Mas, o que era fantástico no início, foi se tornando maçante com o passar do tempo, e Lareme foi perdendo seu sorriso, sua alegria, sua felicidade...Começou a ficar mais tempo num só lugar, pensativa, tristonha, e cada vez mais desanimada...
E foi nesse momento que Revinu percebeu o que Lareme precisava, e fez-se a magia: logo ela começou a inchar, ficar maior, mais pesada e, em pouco tempo, pariu inúmeros "ovos", como se fosse mesmo um peixe fêmea, e não uma quase humana. E, em pouco tempo, os ovos começaram a se transformar em milhares de pequenos seres, os Aquáticos, que se dividiram em dois tipos: os que tinham pernas (como Lareme) e os que tinham rabos de peixes.
Assim, os Aquáticos já nasceram divididos entre Aquaterrestres e Aquamarinhos. Os Aquaterrestres podem respirar tanto na água como na terra, possuem pernas, e foram habitar rios e lagos de água doce, enquanto que os Aquamarinhos, que possuem rabos de peixe, só podem respirar embaixo da água e vivem nos mares e oceanos.
Lareme viveu muito tempo entre os Aquáticos, que a chamavam de "mãe". Ela era o único elo de ligação entre Aquaterrestres e Aquamarinhos. Mas, um dia, ela sumiu, e depois disso, os dois grupos começaram a se dividr cada vez mais...
sábado, 10 de outubro de 2009
Revinu e Treah
Revinu é o ser supremo, aquele que criou tudo que existe. Ele é um ser sem forma, mas com sons e cores. Quando você ouve uma ave cantando, ou o barulho das ondas do mar, é Revinu que está falando com você. E quando você vê um pôr-do-sol ou o arco-íris, é porque ele quer que você lembre dele...
Revinu vive em algum lugar muito distante de nosso planeta, mas está sempre por perto, observando o que fazemos por aqui...
Deixe eu me apresentar...Sou uma Elemental e vivo no planeta Treah, que foi criado por Revinu num tempo que nem a memória alcança. Meu nome é Tirea, e sou cronista dos Terrestres, um dos povos que vivem em Treah.
Mas, deixe voltar ao relato, para que você compreenda melhor a minha história...
Como dizia, Revinu é o ser supremo, formado de sons e cores. Foi ele que criou tudo que existe, mas ninguém sabe como ele fez. Só sabemos que fez, e muito bem feito, por sinal.
Em um momento que se perdeu nas brumas, ele criou Treah, o nosso planeta. E nele, colocou sete raças distintas, para viverem em harmonia...
As sete raças se autodenominam Elementais: os Aquáticos, os Aéreos, os Terrestres (dos quais faço parte), os Foguistas, os Metálicos, os Espíritas e os Míticos. Depois explicarei mais detalhadamente sobre cada uma delas...
O desejo de Revinu, infelizmente, não se concretizou, e nem todas as raças são afáveis e amistosas. Os Foguistas, os Metálicos e os Míticos nem sempre se entendem com os Terrestres, Aquáticos e Aéreos. Mas não pense que nos dividimos em "bons" e "maus". Pois as formas de ver tudo varia, de uma para outra. Deixe eu explicar o básico sobre cada raça de Treah:
1) Aquáticos: são seres cujas peles são em tons de verde e vivem na água. Alguns possuem cauda de peixe e outros não. Alguns tem membranas entre os dedos, como nadadeiras, e outros não. Alguns podem respirar fora da água e outros não. Normalmente, os Aquáticos são alegres como golfinhos e peixes. Mas também podem se tornar perigosos como tubarões...
2) Foguistas: os Foguistas vivem dentro nos subterrâneos mais profundos e não gostam muito de luminosidade. Possuem peles em tons de vermelho e muitos podem encostar em lava e não se queimam. Adoram temperaturas altíssimas e são temperamentais, por serem meio afastados das demais raças...
3) Aéreos: todos possuem peles meio azuladas e pouco peso, sendo que alguns quase flutuam, de tão leves que são. Outros desenvolveram asas e realmente voam, sendo que formam as defesas desse povo. Os Aéreos moram nos lugares mais altos de Treah, onde o ar é escasso. Mas eles não possuem respiração como a maioria e, para eles, isso é bom. As baixas temperaturas também parecem não afetá-los...
4) Metálicos: esse povo também gosta de subterrâneos, mas vive em cavernas perto da superfície, sendo mais avistados que os Foguistas. Mas são frios e sem sentimentos. São governados pela casta dos Áureos, os "homens dourados", e também tem a casta mais fraca que é a dos Brônzicos, os "homens de bronze", que são subservientes...
5) Espíritas: os Espíritas são os Elementais que mais aterrorizam os demais, pois possuem aparências assustadoras: não possuem pele e seus músculos estão quase sempre à vista. Eles vivem em bosques e florestas fechados e frios, e quando saem usam mantos que os tornam quase invisíveis, dando-lhes aparências de fantasmas...Eles se dividem em três grupos: os Depressivos, os Alegres e os Terríveis;
6) Míticos: esses Elementais possuem aparências animalescas, mas são tão ou mais inteligentes que muitos outros Elementais. Há Míticos que possuem escamas, outros que possuem cascos, chifres, couro, pêlos...Eles são os mais "invisíveis" de todos os Elementais, e somente aparecem para quem desejam, o que é um sinal de bênção, para muitos...Dizem que toda a cultura de Treah vem deles;
7) Terrestres: os Elementais aos quais pertenço. Somos os mais numerosos, os que habitam a terra firme, respiram oxigênio e não possuem nem asas, nem escamas, nem rabos de peixe nem nada...Somos os mais poderosos e, ao mesmo tempo, os mais frágeis...
Logo continuaremos....
Revinu vive em algum lugar muito distante de nosso planeta, mas está sempre por perto, observando o que fazemos por aqui...
Deixe eu me apresentar...Sou uma Elemental e vivo no planeta Treah, que foi criado por Revinu num tempo que nem a memória alcança. Meu nome é Tirea, e sou cronista dos Terrestres, um dos povos que vivem em Treah.
Mas, deixe voltar ao relato, para que você compreenda melhor a minha história...
Como dizia, Revinu é o ser supremo, formado de sons e cores. Foi ele que criou tudo que existe, mas ninguém sabe como ele fez. Só sabemos que fez, e muito bem feito, por sinal.
Em um momento que se perdeu nas brumas, ele criou Treah, o nosso planeta. E nele, colocou sete raças distintas, para viverem em harmonia...
As sete raças se autodenominam Elementais: os Aquáticos, os Aéreos, os Terrestres (dos quais faço parte), os Foguistas, os Metálicos, os Espíritas e os Míticos. Depois explicarei mais detalhadamente sobre cada uma delas...
O desejo de Revinu, infelizmente, não se concretizou, e nem todas as raças são afáveis e amistosas. Os Foguistas, os Metálicos e os Míticos nem sempre se entendem com os Terrestres, Aquáticos e Aéreos. Mas não pense que nos dividimos em "bons" e "maus". Pois as formas de ver tudo varia, de uma para outra. Deixe eu explicar o básico sobre cada raça de Treah:
1) Aquáticos: são seres cujas peles são em tons de verde e vivem na água. Alguns possuem cauda de peixe e outros não. Alguns tem membranas entre os dedos, como nadadeiras, e outros não. Alguns podem respirar fora da água e outros não. Normalmente, os Aquáticos são alegres como golfinhos e peixes. Mas também podem se tornar perigosos como tubarões...
2) Foguistas: os Foguistas vivem dentro nos subterrâneos mais profundos e não gostam muito de luminosidade. Possuem peles em tons de vermelho e muitos podem encostar em lava e não se queimam. Adoram temperaturas altíssimas e são temperamentais, por serem meio afastados das demais raças...
3) Aéreos: todos possuem peles meio azuladas e pouco peso, sendo que alguns quase flutuam, de tão leves que são. Outros desenvolveram asas e realmente voam, sendo que formam as defesas desse povo. Os Aéreos moram nos lugares mais altos de Treah, onde o ar é escasso. Mas eles não possuem respiração como a maioria e, para eles, isso é bom. As baixas temperaturas também parecem não afetá-los...
4) Metálicos: esse povo também gosta de subterrâneos, mas vive em cavernas perto da superfície, sendo mais avistados que os Foguistas. Mas são frios e sem sentimentos. São governados pela casta dos Áureos, os "homens dourados", e também tem a casta mais fraca que é a dos Brônzicos, os "homens de bronze", que são subservientes...
5) Espíritas: os Espíritas são os Elementais que mais aterrorizam os demais, pois possuem aparências assustadoras: não possuem pele e seus músculos estão quase sempre à vista. Eles vivem em bosques e florestas fechados e frios, e quando saem usam mantos que os tornam quase invisíveis, dando-lhes aparências de fantasmas...Eles se dividem em três grupos: os Depressivos, os Alegres e os Terríveis;
6) Míticos: esses Elementais possuem aparências animalescas, mas são tão ou mais inteligentes que muitos outros Elementais. Há Míticos que possuem escamas, outros que possuem cascos, chifres, couro, pêlos...Eles são os mais "invisíveis" de todos os Elementais, e somente aparecem para quem desejam, o que é um sinal de bênção, para muitos...Dizem que toda a cultura de Treah vem deles;
7) Terrestres: os Elementais aos quais pertenço. Somos os mais numerosos, os que habitam a terra firme, respiram oxigênio e não possuem nem asas, nem escamas, nem rabos de peixe nem nada...Somos os mais poderosos e, ao mesmo tempo, os mais frágeis...
Logo continuaremos....
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Grimórios
"Grima" é uma palavra já obsoleta, cujos significados são: "sentimento de agressividade, rancor ou frustração, ódio e raiva.Sua etimologia provável é “grimms", do gótico, 'horrível'. Daí talvez provenha a palavra "grimório", pois os grimórios, ou grimoires, eram livros de encantamentos, rituais mágicos, de natureza, aparentemente, religiosa, que reuniam fórmulas para fazer contato, invocar e escravizar demônios ou outras criaturas do Umbral.
A palavra portuguesa "engrimanço" (ou ingrimanço) tem o sentido de confusão no falar, linguagem arrevesada, artimanha. Viria do francês arcaico “ingremance" ou (ingromance), de mesmo sentido, sendo considerada alteração ou deformação de nigromancia, feitiçaria.
Bom.. Quanto à etimologia, bem poderia ser uma mistura dos dois vocábulos...
A maior coleção de grimórios que se conhece, são manuscritos sobre pergaminho, do acervo da Biblioteca do Arsenal, em Paris. Estes manuscritos têm sido copiados pelos historiadores e estudantes de bruxaria, principalmente do século XIX em diante.
Os grimórios que circularam durante a Idade Média, geralmente eram livrinhos cheios de ilustrações simbólicas, mas que continham prescrições e ladainhas satânicas.
Na sua maioria, datam do século XVI ao XVIII, embora os seus compiladores afirmassem (e jurassem, se preciso fosse) que os seus conteúdos se baseavam em textos mui arcaicos, de preferência hebraicos, caldaicos ou egípcios...
Bem... Não pretendo entrar no mérito da questão, pois algumas seitas ocultistas bem conhecidas, usam muita coisa “emprestada” dos velhos grimórios medievais.
Entre os mais conhecidos grimórios, destaca-se a Clavícula de Salomão, que parece apoiar-se substancialmente na astrologia e na cabala, e contém instruções, minuciosas e pormenorizadas, para a invocação de anjos e demônios.
O"Grand Grimoire", embora pretenda ser uma transcrição direta de escritos salomônicos sobre o oculto, parece ter sido baseado principalmente em Agrippa, muito mais recente, e inclui até mesmo uma divertidíssima receita, bem faustiana, para estabelecer um pacto infalível com o Diabo.
Circulou também o “Grimório de Honorius, o Grande", o que, na verdade, parece ter sido uma difamação, pois este papa viveu no século XIII, e acredita-se que o tal grimório tenha sido cmposto tardiamente, já no século XVI.
Entretanto, o "Honorius", utilizava elementos extraídos da missa católica, em suas instruções para pactuar com o Diabo
Esta preferência por papas, poderia ser explicada como uma forma de legitimar a magia por personagens poderosos, além de “valorizar” as receitas e, é claro, o livro... Os papas mais visados foram Leão, o Grande, e Silvestre II, qualificados de grandes magos.
O "Honorius", por exemplo, utilizava elementos extraídos da missa católica, em suas instruções para pactuar com o Diabo.
Outro grimório super famoso é o chamado "Os Segredos do Inferno, copiado de um manuscrito do século XVI. Este tornou-se um clássico da literatura infernal e trata dos pactos com os Diabos, mas também da pedra filosofal.
E para não dizer que não falei de flores...
Cito ainda o "Enchiridion Leonis Papae", ou seja, "Manual do Papa Leão",que contém orações misteriosas, supostamente enviadas pelo Papa Leão, como presente ao Imperador Carlos Magno.
Até hoje, estes livrinhos são muito populares e, volta e meia, aparece um deles nas livrarias comuns, compilado por algum doutíssimo erudito, apesar de nada se poder afirmar sobre sua autenticidade. Um bom exemplo disso, por aqui, é o "Livro Vermelho e Negro de São Cipriano"
A palavra portuguesa "engrimanço" (ou ingrimanço) tem o sentido de confusão no falar, linguagem arrevesada, artimanha. Viria do francês arcaico “ingremance" ou (ingromance), de mesmo sentido, sendo considerada alteração ou deformação de nigromancia, feitiçaria.
Bom.. Quanto à etimologia, bem poderia ser uma mistura dos dois vocábulos...
A maior coleção de grimórios que se conhece, são manuscritos sobre pergaminho, do acervo da Biblioteca do Arsenal, em Paris. Estes manuscritos têm sido copiados pelos historiadores e estudantes de bruxaria, principalmente do século XIX em diante.
Os grimórios que circularam durante a Idade Média, geralmente eram livrinhos cheios de ilustrações simbólicas, mas que continham prescrições e ladainhas satânicas.
Na sua maioria, datam do século XVI ao XVIII, embora os seus compiladores afirmassem (e jurassem, se preciso fosse) que os seus conteúdos se baseavam em textos mui arcaicos, de preferência hebraicos, caldaicos ou egípcios...
Bem... Não pretendo entrar no mérito da questão, pois algumas seitas ocultistas bem conhecidas, usam muita coisa “emprestada” dos velhos grimórios medievais.
Entre os mais conhecidos grimórios, destaca-se a Clavícula de Salomão, que parece apoiar-se substancialmente na astrologia e na cabala, e contém instruções, minuciosas e pormenorizadas, para a invocação de anjos e demônios.
O"Grand Grimoire", embora pretenda ser uma transcrição direta de escritos salomônicos sobre o oculto, parece ter sido baseado principalmente em Agrippa, muito mais recente, e inclui até mesmo uma divertidíssima receita, bem faustiana, para estabelecer um pacto infalível com o Diabo.
Circulou também o “Grimório de Honorius, o Grande", o que, na verdade, parece ter sido uma difamação, pois este papa viveu no século XIII, e acredita-se que o tal grimório tenha sido cmposto tardiamente, já no século XVI.
Entretanto, o "Honorius", utilizava elementos extraídos da missa católica, em suas instruções para pactuar com o Diabo
Esta preferência por papas, poderia ser explicada como uma forma de legitimar a magia por personagens poderosos, além de “valorizar” as receitas e, é claro, o livro... Os papas mais visados foram Leão, o Grande, e Silvestre II, qualificados de grandes magos.
O "Honorius", por exemplo, utilizava elementos extraídos da missa católica, em suas instruções para pactuar com o Diabo.
Outro grimório super famoso é o chamado "Os Segredos do Inferno, copiado de um manuscrito do século XVI. Este tornou-se um clássico da literatura infernal e trata dos pactos com os Diabos, mas também da pedra filosofal.
E para não dizer que não falei de flores...
Cito ainda o "Enchiridion Leonis Papae", ou seja, "Manual do Papa Leão",que contém orações misteriosas, supostamente enviadas pelo Papa Leão, como presente ao Imperador Carlos Magno.
Até hoje, estes livrinhos são muito populares e, volta e meia, aparece um deles nas livrarias comuns, compilado por algum doutíssimo erudito, apesar de nada se poder afirmar sobre sua autenticidade. Um bom exemplo disso, por aqui, é o "Livro Vermelho e Negro de São Cipriano"
O Colar da Quintessência
Sábado passado eu ganhei o Concurso de Crônicas de Tellurian, com essa Crônica aqui:
"O COLAR DA QUINTESSÊNCIA
Naquele dia, o Mago Princival tinha acordado com uma estranha sensação de que algo muito importante aconteceria. A noite anterior tinha sido muito agitada, envolvida por pesadelos de todos os tipos e ele, como Mago que era, sabia que tinha algo de verídico em tudo aquilo...
A princípio, ele tinha meditado sobre os pesadelos e se deu conta de que, em todos eles, percebera sempre algo estranho: uma corrente de ouro, com um pingente, em forma de Pentagrama.
Mas ele também notara que o Pentagrama não possuía brilho algum, e algo lhe dizia que ali havia uma resposta. Por isso, ele procurou em seus pergaminhos antigos, algum indício ou pista que o levasse à solução desse mistério.
Após muitas horas de pesquisas infrutíferas, eis que ele encontrou um texto, muito antigo, sobre um amuleto mágico, chamado Pentagrama da Quintessência. Segundo o texto, esse amuleto havia desaparecido, durante muito tempo, e reencontrado tempos depois. Ele tinha sido forjado por um Mago poderosíssimo: Merlin, em pessoa.
Princival sabia que ali estava algo em que pensar: o Mago Merlin, o poderosíssimo Mago Merlin, tinha forjado um pingente em forma de Pentagrama, mas ele tinha desaparecido. Será que o sonho era uma presságio?
Mas, por onde procurar? Tudo era meio estranho...Enquanto pensava nisso, o Mago olhava para a ilustração que mostrava como era o pingente, e percebeu algo: havia alguma coisa escrita no circulo que rodeava o Pentagrama, e nele estava escrito alguma coisa. Forçou a visão, e percebeu que era latim: "Litterae non entrant sine sanguine" ("A letra, com sangue, entra").
Princival pensou muito no que significavam aquelas palavras. Enquanto isso, olhava um mapa, que estava na parede. Foi nesse momento que percebeu o significado: Bludeler era uma ilhota que ficava perto de onde ele estava, mais ao Norte. Bludeler, ou Blood Letter, ou "Letra de Sangue"! Tinha que ser lá!
Na manhãseguinte, o Mago partiu para a Ilha de Bludeler. Lá chegando, começou a procurar por algum sinal que lhe desse uma resposta.
Mas algo lhe dizia que ele teria que fazer um pequeno Sacrifício de Sangue: derramar uma gota de seu sangue, em troca de uma pista. Assim, ele falou palavra antiquíssimas, fez um pequeno corte no dedo e deixou uma gota cair ao solo. Ela caiu e rolou, sem semisturar com a terra, até parar num determinado ponto.
Ali, Princival cavou, e encontrou um RUBI, símbolo do FOGO. Ele sabia que deveria seruma das pedras que deveria estar no pingente.
Em seguida, fez um desenho da ilha, e "visualizou" um Pentagrama.
Pelo desenho, andou em direção Oeste, deu dez passos e cavou, até encontrar uma ESMERALDA, símbolo da TERRA.
Depois, caminhou para Norte, cavou e encontrou um TOPÁZIO, símbolo do AR, e para Leste, onde encontrou uma ÁGUA-MARINHA, símbolo da ÁGUA.
Por ultimo, Princival foi na ponta do "Espírito", e encontrou um DIAMANTE. E no centro do desenho estava o Pingente.
E assim, ali estavam todas as partes em suas mãos. Em seguida, ele começou a colocar cada pedra em seu devido lugar. Mas a cada pedra que encaixava, mais a ilha tremia...Quando colocou a última, que era o Diamante do Espírito, a ilha toda tremeu, uma cratera se abriu, e dela saiu um ser horrendo, gigantesco, todo enlameado.
O ser veio em sua direção, e deu um safanão, que atirou Princival longe. Ele sabia que aquele deveria ser um guardião do Pingente, invocado por Merlin para protegê-lo.
Mas Princival teria que usar sua capacidade de Mago, sua sabedoria, para derrotar o monstro, pois ele era mágico, e força física não o derrotaria. E foi nesse momento que ele lembrou das palavras em latim: "letra" e "sangue". E ele conhecia uma magia chamada "Sanguinum", que usava um amuleto poderoso, para desmanchar outras magias. Ele nunca soube que amuleto era esse, até agora...
Levantando-se rapidamente, Princival apontou o pingente em direção ao monstro e proferiu as palavras do sortilégio. Quando falou a última, saiu um raio do pingente, que iluminou tudo ao redor, e destroçou a criatura...
Princival bateu a poeira de sua roupa, olhou para o pingente, guardou-o em seu bolso, e se encaminhou para sua casa. Seu pensamento sore o que acontecera foi: "acho que alguém queria que eu fosse o novo guardião desse amuleto. Respeitado Mago Merlin, espero ser eficiente, nessa tarefa..."
"O COLAR DA QUINTESSÊNCIA
Naquele dia, o Mago Princival tinha acordado com uma estranha sensação de que algo muito importante aconteceria. A noite anterior tinha sido muito agitada, envolvida por pesadelos de todos os tipos e ele, como Mago que era, sabia que tinha algo de verídico em tudo aquilo...
A princípio, ele tinha meditado sobre os pesadelos e se deu conta de que, em todos eles, percebera sempre algo estranho: uma corrente de ouro, com um pingente, em forma de Pentagrama.
Mas ele também notara que o Pentagrama não possuía brilho algum, e algo lhe dizia que ali havia uma resposta. Por isso, ele procurou em seus pergaminhos antigos, algum indício ou pista que o levasse à solução desse mistério.
Após muitas horas de pesquisas infrutíferas, eis que ele encontrou um texto, muito antigo, sobre um amuleto mágico, chamado Pentagrama da Quintessência. Segundo o texto, esse amuleto havia desaparecido, durante muito tempo, e reencontrado tempos depois. Ele tinha sido forjado por um Mago poderosíssimo: Merlin, em pessoa.
Princival sabia que ali estava algo em que pensar: o Mago Merlin, o poderosíssimo Mago Merlin, tinha forjado um pingente em forma de Pentagrama, mas ele tinha desaparecido. Será que o sonho era uma presságio?
Mas, por onde procurar? Tudo era meio estranho...Enquanto pensava nisso, o Mago olhava para a ilustração que mostrava como era o pingente, e percebeu algo: havia alguma coisa escrita no circulo que rodeava o Pentagrama, e nele estava escrito alguma coisa. Forçou a visão, e percebeu que era latim: "Litterae non entrant sine sanguine" ("A letra, com sangue, entra").
Princival pensou muito no que significavam aquelas palavras. Enquanto isso, olhava um mapa, que estava na parede. Foi nesse momento que percebeu o significado: Bludeler era uma ilhota que ficava perto de onde ele estava, mais ao Norte. Bludeler, ou Blood Letter, ou "Letra de Sangue"! Tinha que ser lá!
Na manhãseguinte, o Mago partiu para a Ilha de Bludeler. Lá chegando, começou a procurar por algum sinal que lhe desse uma resposta.
Mas algo lhe dizia que ele teria que fazer um pequeno Sacrifício de Sangue: derramar uma gota de seu sangue, em troca de uma pista. Assim, ele falou palavra antiquíssimas, fez um pequeno corte no dedo e deixou uma gota cair ao solo. Ela caiu e rolou, sem semisturar com a terra, até parar num determinado ponto.
Ali, Princival cavou, e encontrou um RUBI, símbolo do FOGO. Ele sabia que deveria seruma das pedras que deveria estar no pingente.
Em seguida, fez um desenho da ilha, e "visualizou" um Pentagrama.
Pelo desenho, andou em direção Oeste, deu dez passos e cavou, até encontrar uma ESMERALDA, símbolo da TERRA.
Depois, caminhou para Norte, cavou e encontrou um TOPÁZIO, símbolo do AR, e para Leste, onde encontrou uma ÁGUA-MARINHA, símbolo da ÁGUA.
Por ultimo, Princival foi na ponta do "Espírito", e encontrou um DIAMANTE. E no centro do desenho estava o Pingente.
E assim, ali estavam todas as partes em suas mãos. Em seguida, ele começou a colocar cada pedra em seu devido lugar. Mas a cada pedra que encaixava, mais a ilha tremia...Quando colocou a última, que era o Diamante do Espírito, a ilha toda tremeu, uma cratera se abriu, e dela saiu um ser horrendo, gigantesco, todo enlameado.
O ser veio em sua direção, e deu um safanão, que atirou Princival longe. Ele sabia que aquele deveria ser um guardião do Pingente, invocado por Merlin para protegê-lo.
Mas Princival teria que usar sua capacidade de Mago, sua sabedoria, para derrotar o monstro, pois ele era mágico, e força física não o derrotaria. E foi nesse momento que ele lembrou das palavras em latim: "letra" e "sangue". E ele conhecia uma magia chamada "Sanguinum", que usava um amuleto poderoso, para desmanchar outras magias. Ele nunca soube que amuleto era esse, até agora...
Levantando-se rapidamente, Princival apontou o pingente em direção ao monstro e proferiu as palavras do sortilégio. Quando falou a última, saiu um raio do pingente, que iluminou tudo ao redor, e destroçou a criatura...
Princival bateu a poeira de sua roupa, olhou para o pingente, guardou-o em seu bolso, e se encaminhou para sua casa. Seu pensamento sore o que acontecera foi: "acho que alguém queria que eu fosse o novo guardião desse amuleto. Respeitado Mago Merlin, espero ser eficiente, nessa tarefa..."
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