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Por volta de 1905, a sua já conhecida reputação de místico introduziu-o no círculo restrito da Corte imperial russa, onde diz-se que Rasputin chegou mesmo a salvar Alexei Romanov, o filho do czar, de hemofilia.
Perante este acontecimento, a czarina Alexandra Fedorovna dedicou-lhe uma atenção cega e uma confiança desmedida, denominando-o mesmo de "mensageiro de Deus". Com esta proteção, Rasputin tornou a influenciar ocultamente a Corte e principalmente a família imperial russa, colocando homens como ele no topo da hierarquia da poderosa Igreja Nacional Russa.
Todavia, o seu comportamento dissoluto, licencioso e devasso (supostas orgias e envolvimento com mulheres da alta sociedade) justificaram denúncias por parte de políticos atentos à sua trajetória poluta, entre os quais se destacou Stolypine e Kokovtsov. O Czar Nicolau II afastou então Rasputin, mas a czarina Alexandra manteve a sua confiança absoluta no decadente monge.
A Primeira Guerra Mundial trouxe novos contornos à atuação de Rasputin, já odiado pelo povo, que o acusava de espionagem a serviço da Alemanha. Ele escapou a várias tentativas de aniquilamento, mas acabou por ser vítima de uma trama de aristocratas da grande estirpe russa, entre os quais Yussupov.
Rasputin também é conhecido pela sua suposta e curiosa morte, primeiro ele foi envenenado num jantar, porém sua úlcera crônica fê-lo expelir todo o veneno, posteriormente foi fuzilado levando um total de onze tiros, tendo no entanto sobrevivido; foi castrado e continuou vivo, somente quando foi agredido e atirado inconsciente no Rio Neva ele morreu, não pelos hematomas, nem afogado, mas de frio.
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